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CUPIDO NÃO TEM BANDEIRA

18 dez 2016 às 17:45

Billy Wilder, cineasta austríaco radicado nos Estados Unidos tinha começado sua carreira em Hollywood como roteirista. A estreia na direção aconteceu em 1942, com A Incrível Suzana. Entre este filme e o lançamento deste Cupido Não Tem Bandeira, realizado em 1961, Wilder escreveu e dirigiu outras 15 obras. Isso fez com que ele mantivesse nesse período uma média de quase um filme por ano. E o melhor: todos eles muitos bons. O roteiro, dele próprio junto com I.A.L. Diamond, se baseia em uma peça farsesca de Ferenc Molnar. A ação se passa em Berlim, na época dividida pelo muro. Somos apresentados a C.R. MacNamara (James Cagney), um executivo da Coca-Cola que trabalha no lado ocidental. Ele planeja fechar um acordo com os soviéticos para instalar uma fábrica na Rússia e, com isso, ser promovido. Seus planos precisam ser realinhados após a chegada de Scarlett (Pamela Tiffin), filha de seu chefe, que pede para ele cuidar dela durante a estada na cidade. Scarlett se apaixona por um jovem alemão oriental, ou seja, um comunista, e isso coloca MacNamara em uma situação das mais complicadas. Assistir a uma comédia de Billy Wilder é ter a certeza de encontrar situações não apenas diálogos bem escritos, mas também muitos engraçados. Talento e versatilidade são duas marcas bastante recorrente na filmografia desse grande mestre da sétima arte.

CUPIDO NÃO TEM BANDEIRA (One, Two, Three - EUA 1961). Direção: Billy Wilder. Elenco: James Cagney, Horst Buchholz, Pamela Tiffin, Arlene Francis, Howard St. John, Leon Askin, Peter Capell e Lilo Pulver. Duração: 109 minutos. Distribuição: Classicline.


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