Criação do escritor inglês Henry Rider Haggard, o aventureiro Allan Quatermain apareceu pela primeira vez na literatura, em 1885, quando foi publicado As Minas do Rei Salomão. O cinema transportou suas aventuras em 1937. Porém, a versão mais celebrada, dentre as muitas que foram feitas, ainda é a de 1950, dirigida por Compton Bennett e Andrew Marton. À frente do elenco, Stewart Granger, ao lado de Deborah Kerr. O roteiro de Helen Deutsch tem início com Elizabeth Curtis (Kerr) contratando Quartermain (Granger) para encontrar seu marido, que desapareceu procurando as lendárias minas do título. Espécie de avô de Indiana Jones, temos aqui um típico filme de aventuras hollywoodiano das décadas de 1940 e 1950. Lugares exóticos do continente africano fazem parte do pacote. O que é ressaltado aqui pela ágil montagem e as cores fortes da fotografia, ambas premiadas com o Oscar de suas respectivas categorias. Em tempo: o sucesso de Os Caçadores da Arca Perdida, dirigido em 1981 por Steven Spielberg, motivou a produção de uma nova versão de As Minas do Rei Salomão, estrelada por Richard Chamberlain e Sharon Stone, em 1985.
AS MINAS DO REI SALOMÃO (King Solomon's Mines - EUA 1950). Direção: Compton Bennett e Andrew Marton. Elenco: Stewart Granger, Deborah Kerr, Richard Carlson, Hugo Haas e Lowell Gilmore. Duração: 103 minutos. Distribuição: MGM/Warner.