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O vendedor de cachorro-quente

31 dez 1969 às 21:33
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Este texto é de autor anônimo e nos ajuda a compreender o risco que muitas organizações correm nos dias atuais.

Era uma vez um homem que vivia à beira de uma estrada, onde vendia cachorro-quente.


Ele não ouvia bem, por isso não tinha rádio. Também possuía problemas de visão, por isso não lia jornais. Mas ele vendia cachorro-quente e colocava cartazes na estrada, fazendo propaganda da qualidade de seu produto.


Ficava por lá o dia inteiro e oferecia o seu produto em alta voz. E o povo comprava. Lentamente foi aumentando as vendas e cada vez mais aumentava a compra de salsicha e de pão, até que adquiriu um fogão industrial para melhor atender os fregueses.


Como o negócio prosperava, o homem conseguiu até mesmo enviar seu filho para estudar na capital. Certo dia, já formado, retornou para cuidar do pai e viu que as coisas não mudavam naquele lugar. Em casa, chegou logo dizendo ao pai:
- Você não ouve rádio! Nem lê jornais! Há uma crise no mundo. A situação na Europa é terrível e a do Brasil ainda pior. Tudo está indo para o vinagre!


O pai logo começou a refletir: "Meu filho estudou, lê jornais, ouve rádio e só pode estar com a razão." Então resolveu reduzir as compras de salsicha e de pão. Tirou os cartazes de propaganda e já não anunciava tão alto seu cachorro-quente, abatido que estava pela notícia da crise. As vendas foram caindo, caindo, caindo...


Então o pai finalmente disse ao filho:
- Você estava certo, meu filho. Nós certamente estamos vivendo uma grande crise.

Será que não está acontecendo a mesma coisa com a sua empresa?
Pense nisto!


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