Não seja bobo: essa ovelha é um baita lobo!
Se você um dia precisar escolher entre uma nuvem de gafanhotos e um administrador esquerdista, fique com os gafanhotos.
Depois de três (des)governos do PT, entremeados por (indi)gestões populistas, Londrina finalmente aprendeu a lição. Hoje é mais fácil nevar em Teresina ou o Íbis golear o Barcelona do que nossa cidade eleger de novo um prefeito petista. Triste é que o país teve de passar pelo mesmo pesadelo, nos longos 13 anos de Lula-Dilma. Mas não pense que eles desistiram. Eles são companheiros, não desistem nunca. A estratégia petista agora é intensificar o aparelhamento dos "conselhos populares" e incendiar o país com os "movimentos sociais". Nas universidades públicas, principalmente nos departamentos de ciências humanas, organiza-se a resistência a um "golpe" que só existe na cabeça dos militantes. Se você tem filho estudando lá, saiba que ele neste momento pode estar sendo convocado para uma "assembleia contra o golpe". Deixe-me traduzir: golpe, para eles, é quando os companheiros perdem poder. Essa estratégia não é nova. Em russo, a palavra "soviete" significa conselho. Como perderam o poder central, os petistas agora gritam "Todo poder aos sovietes!", da mesma maneira que seu antepassado Lênin há 99 anos. Querem até implantar um Soviete Nacional de Comunicação comandado por sindicalistas. Eu prefiro os gafanhotos. Em nossa cidade, há grupos de militantes esquerdistas especializados em vestir as fantasias de lobo ou ovelha, conforme exige a situação. Num dia, eles são ovelhas pregando a paz, a tolerância e o respeito à diversidade. No dia em seguinte, transformam-se em lobos vorazes que não hesitam em atacar violentamente os adversários "capitalistas". A presidente do Ippul, Ignes Dequech Álvares, foi vítima de um desses lobos-ovelhas no último final de semana. Esperamos que os movimentos em defesa da mulher clamem por justiça no caso. Você, caro leitor ou leitora, pode ser a Ignes de amanhã. Nos poemas de Dante e Eliot, existem descrições terríveis do Inferno e do Purgatório. Foi daí que se originou, naturalmente, o termo "dantesco", que podemos atualizar, em nossa época, para "eliotiano". Acredito que as visões infernais coincidiram com a realidade nos campos de concentração comunistas e nazistas. A visão purgatorial, no entanto, possui uma tradução perfeita em reuniões ou assembleias conduzidas pelo PT. Imagino o Purgatório como uma sequência interminável de oradores esquerdistas ao microfone. "Nós somos os homens ocos/ Os homens empalhados/ Uns aos outros amparados/ O elmo cheio da nada. Ai de nós!" Daí você poderia me perguntar: Briguet, como você sabe que as coisas acontecem assim?
A resposta é simples, meu amigo. Eu já fui um deles.