Pelas conversas dos meus vizinhos "especialistas" em economia doméstica, parece que a aprovação do Acordo de Livre-Comércio Transpacífica (TPP) trará benefícios concretos à população.
Todos eles estão dizendo que o preço nos supermercados diminuirá consideravelmente se tudo o que for estabelecido virar realidade.
Assim, poderemos comprar manteiga, derivados de queijos, carnes, alguns tipos de massas e arroz com preços mais acessíveis. Ótimo para o bolso e para a vida.
Esse acordo tenta eliminar tarifas de importação de vários produtos entre os seus membros, que contam com doze países e responde por 40% da economia mundial.
Além dos Estados Unidos e Japão, fazem parte do grupo: Austrália, Canadá, Chile, México, Nova Zelândia, Peru, Brunei, Malásia, Cingapura e Vietnã.
Aqui no Japão existe uma corrente contra esse acordo, e os seus participantes dizem que ao eliminar as tarifas de importação a agricultura e a pecuária que estão nas mãos de empresas familiares acabarão, pois eles recebem subsídios do governo para manterem-se na ativa.
O acordo quanto às novas regras abrange a indústria automobilística, além de abertura de mercados para exportação, unificação de regras para a propriedade intelectual e a fabricação de medicamentos genéricos.
Partindo de um ponto de vista otimista, meus vizinhos "especialistas" em economia doméstica compostos por algumas donas de casa, aposentados e assalariados, dizem que até o Natal as coisas melhorarão consideravelmente.
Vamos ver o que o Papai Noel trará de presente para o país.
Só para ilustrar, atualmente uma laranja está saindo por aproximadamente 100 ienes, o pé de alface por 300 ienes. Um quilo de carne por 1500 ienes, um cacho de uva por 800 ienes.
Se tiverem um tempinho e paciência, tranformem esses valores em reais, e caiam de costas.

Acordo Transpacífico