Saiu uma notícia que me deixou de queixo caído.
O Japão não é um país igualitário quando se trata dos gêneros, para falar a verdade, é um país de homens e para homens. Pouca coisa ou quase nada é a favor da mulher.
Por essa razão, seria natural que elas buscassem através dos estudos, dos trabalhos e das habilidades inerentes ao sexo feminino, maior espaço na sociedade. É assim que percebo em outros países onde as vozes das mulheres repercutem pouco.
O Japão é uma potência econômica, um país com alto índice de escolaridade estando entre os cinco melhores ensinos do mundo. Existe pobreza, mas ela está longe de ser igual, ou ao menos parecida, com os dos países em desenvolvimento.
De um modo geral as pessoas possuem acesso aos bens de consumo, trabalham e tem onde morar.
O que li é que quase 50% das mulheres japonesas continuam achando que o lugar delas é na cozinha e nos afazeres domésticos, enquanto os homens são os responsáveis em prover o lar.
Nada contra as prendas domésticas, mas acho que todos têm mais a contribuir do que ficar preso num espaço do tamanho de uma sala ou cozinha, assistindo novelas ou programas de culinária.
Interessante é que por aqui as mulheres ocupam posições profissionais em setores pouco femininos como soldadores, operadoras de guindastes, motoristas de ônibus e caminhões grandes, entre outras profissões. Todo mundo vê a luta dessas pessoas pela independência financeira e pessoal. Acho que é assim que devemos ser independente do gênero.
Se elas preferem cozinhar, passar aspirador e lavar o banheiro, o que mais nós homens poderemos fazer para ajudar a mudar essa situação?
Dizem que as mulheres são complicadas e estou começando a acreditar nisso.
Mulheres japonesas