Beirada nipônica

País, políticos e povo em crise

02 jun 2010 às 01:38

Não gosto de política, mas sou "obrigado" a escrever porque aconteceu agora. O primeiro ministro japonês Yukio Hatoyama renunciou. Durou oito meses no cargo e chegou com a esperança para tirar o Japão da estagnação econômica que já dura mais de uma década e acabar com o alto índice de desemprego que chegou ao recorde de 5.7%, o maior desde o fim da Segunda Guerra.
Sua primeira ação depois de eleito foi visitar Barack Obama, principal parceiro comercial japonês.
Entre as promessas de campanha foi aumentar a ajuda mensal de 275 dólares para cada criança para incentivar a natalidade, reduzir a emissão de gases que causam efeito estufa, tirar a base americana de Okinawa e aumentar o seguro social. Como você puderam notar, político são semelhantes em qualquer lugar do planeta.
O que derrubou Hatoyama foi exatamente a pressão que os Estados Unidos fizeram para não saírem com a base militar americana da ilha de Okinawa. Parece que essa promessa era uma questão de honra e honra por aqui é igual à morte. Não cumpriu, cortam-se a barriga.
Assim, Yukio Hatoyama foi obrigado a fazer um "harakiri e sair de cena para um outro bom de lábia chegar ao poder. Como tem coisas aqui deste lado parecido com o Brasil. Os políticos então devem ser irmãos.

Hatoyama com Barack Obama

Hatoyama discursando em inglês


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