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País meio normal

31 mai 2015 às 07:35

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Por esses dias aconteceram dois desastres naturais de proporções preocupantes. O primeiro foi a erupção de um vulcão na região de Kagoshima, sul do país. A fumaça subiu aproximadamente nove quilômetros e assustou muita gente. Barcos da marinha correram para retirar alguns moradores da cidade já que riscos de intoxicação eram evidentes. A fuligem deixou um rastro que "sujou" carros, casas e o mar. Tudo ficou com uma camada cinza e grossa de um pó que mais parecia cimento. Acho que se chovesse em seguida, tudo viraria argila.
O segundo desastre foi o terremoto fortíssimo a quinhentos quilômetros de profundidade no mar, próximo à Tóquio. Teve tremedeira e os trens pararam causando alguma confusão. Na Disneylândia várias atrações deixaram de ser exibidas por medida de segurança. O congestionamento foi monstruoso por algumas horas. Coisa rara, a cidade sofreu um apagão. Tudo escuro e bagunçado. Foi uma amostra do que pode ocorrer caso venha um terremoto bem embaixo da cidade.
Aconteceram também os jogos da J.League onde o Mitsubishi Urawa confirmou seu favoritismo vencendo por 6x1. O time derrotado foi o Sagan Tosu, que saiu na frente e sofreu a virada. Em último lugar está o Niigata Albirex que em 14 jogos só conseguiu vencer dois. Fazendo companhia à equipe de Niigata, estão o Shimizu S-Pulse e o Montedio Yamagata que venceram apenas 3 jogos. Estão respectivamente em décimo sétimo e décimo sexto lugares. A diferença dos pontos do Mitsubishi Urawa, que lidera, e o lanterna são de uma distância tão grande, que mesmo que o Niigata vença todos os jogos da primeiro turno, não chegaria nem perto do líder.
Assistir aos jogos de futebol do campeonato japonês virou programa secundário, pois o nível está ruim demais.
Outra coisa que me chamou atenção também foram as notícias de violência praticado por idosos. Um matou sua própria filha que tinha um problema mental. A mãe disse que foram 42 anos cuidando da menina sozinha, sem ajuda de nenhum familiar. Cansada, preferiu passar o resto dos seus dias numa penitenciária.
Outro esfaqueou um vizinho de quase setenta anos por causa do barulho causado por este. Parece que eles já haviam se desentendido, por causa da separação do lixo, que é feito por orgânicos, plásticos recicláveis, papéis, garrafas plásticas e lixo não queimável. Um deles não separava o lixo direito, dando início à inimizade. Num momento de loucura, o senhor de 75 anos foi conduzido à cadeia aonde irá à julgamento. Deve passar seus últimos anos de vida numa sala retangular e sem janelas.

Vulcão

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