O titulo deste post não faz parte de nenhum lema de auto-ajuda ou de motivação. O Japão é um país cheio de brinquedos, que vão desde simples bonecos de madeira até jogos para mover objetos com a força do pensamento.
Não saberia dizer o que é bom ou ruim, muito menos se é educativo ou não. O que eu sei é esse negócio gera muito dinheiro e o Japão é um país muito, mais muito capitalista. Se alguém inventar um brinquedinho e isso cair no gosto popular, teremos mais um novo milionário.
Aqui em Tóquio começou uma das maiores feiras de brinquedos do mundo e se você pensa que são voltadas para as crianças, tire o cavalinho da chuva. Só dá marmanjo barbado experimentando os jogos e decidindo o que fará sucesso ou não.
Uma das estrelas dessa feira é um joguinho onde o inventor garante que uma bolinha pode ser movida pela força do pensamento. Acho que a palavra energia seria mais correta, não sei.
Aquele carrinhos de controle remoto, mini computadores e jipinhos de pedalar, nem pensar. O negócio hoje em dia é alta tecnologia.
Particularmente, eu prefiro os carrinhos de rolimãs, soltar pipas, brincar de "estréia sela nova" ou mãe da rua. Mas fazer o quê, não é mesmo?
O que eu sei é que os brinquedos atuais custam uma fortuna, ajudam sim a utilizar algumas partes do cérebro, mas te deixam paradão, sem mobilidade. gordo, balofo. Acho que nossas crianças merecem alguma coisa mais dinâmica, com mais participação social. Brincar sozinho num país com mais 30 mil suicídios ao ano pode ser perigoso.
Não tem nada melhor do que correr atrás do outro no "duro ou mole", esconde-esconde ou jogar "taco". Sei que esses eletrônicos vieram para ficar e não vai ser eu que mudarei isso tudo. Sei também que cedo ou tarde, estarei com alguns desses monstrengos aqui em casa. Acho que preciso me libertar do meu passado, da minha infância querida e aprender a liberar uma outra criança que deve estar escondido em algum lugarzinho aqui dentro de mim.
Ai... que dureza!!
Alguns brinquedos eletrônicos antigos e o "cerebral".
Esse vídeo peguei emprestado da Glogo