Já escrevi aqui anteriormente que a população japonesa diminui ano após ano. A diferença dessa vez é que com a ajuda da população estrangeira, os números mudaram. Sem contar os estrangeiros, sua população seria de 125.35 milhões, com uma diminuição de 370 mil pessoas desde o ano de 2005. Já contando com os "gaijins" esse número aumenta em 0.2%. A elevação é pouca, mas significativa para um país onde os números de idosos com 65 anos ou mais representam 23% da sua população total com 29.24 milhões e os menores de 15 anos diminuíram 718.000 pessoas.
Outro agravante são as pessoas que vivem sozinhas com grande tendência para não constituírem uma família e, portanto, não terem filhos.
Segundo a pesquisa são cerca de 4.79 milhões de pessoas nessa situação, ou seja, um em cada dez homens e uma em cada cinco mulheres.
O pior é que não existe nenhuma campanha ou estímulo para esses solitários, nem sempre voluntários, consigam sair dessa situação. Essa solidão toda acontece porque nas escolas, desde pequeninos, os alunos não são estimulados a brincarem com o sexo oposto criando assim o "clube das luluzinhas e dos bolinhas". A situação segue até o colegial onde falar com uma menina é quase um crime. Já adultos muitos não sabem como lidar com a situação e acabam preferindo viver sozinhos.
Se o governo entender que a diminuição da população japonesa pode ser revertida com o ingresso de estrangeiros no país, já será um grande passo porque o pessoal daqui não é muito chegado à miscigenação e tão pouco a aceitarem imigrantes. Vamos ver como será daqui para frente.

Atichin!!