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Saiba como prevenir a Leishmaniose Visceral

30 ago 2017 às 21:15

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Você já ouviu falar sobre a Leishmaniose Visceral? Nas últimas semanas têm sido reportados casos da doença na Região Centro Oeste do país. No estado de São Paulo também ocorreram inúmeros casos e o Paraná não está livre da doença. Além de atingir os cães, os humanos também podem ser infectados pela picada do mosquito.

"Essa zoonose é transmitida por um protozoário (Leishmania), pela picada de flebotomíneos, conhecidos popularmente como mosquito-palha ou birigui. O mosquito se reproduz em lugares úmidos e com acúmulo de material orgânico, como terrenos com mato alto e lixo. Hoje em dia, até mesmo os condomínios residenciais oferecem mais espaços verdes, arborizados, o que é ótimo, porém, precisamos estar atentos, pois esses ambientes podem ser convidativos à reprodução do mosquito. O cão é um reservatório da doença e, muitas vezes, demora a apresentar os sintomas, aumentando os riscos de contágio aos seres humanos", alerta a médica veterinária Cecília Barbosa, coordenadora técnica e especialista em Animais de Companhia da Boehringer Ingelheim Saúde Animal.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Leishmaniose Visceral está presente em 12 países das Américas, sendo que 96% dos casos relatados são do Brasil. "O grande número de ocorrências mostra a importância de prevenir a doença e difundir as práticas para combater o transmissor", ressalta Cecília Barbosa.

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A especialista explica que "mesmo com os cuidados rotineiros – alimentação e vacinação em dia –, os cães ainda estão propensos a diversas doenças. Muitas vezes, o contágio dessas enfermidades acontece por negligência e falta de informação sobre medidas simples que podem ser tomadas. A Leishmaniose Visceral é uma dessas enfermidades, porém pode ser evitada por meio da prevenção, visto que também apresenta perigo aos seres humanos e leva a morte se não for tratada corretamente".

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Os sintomas da Leishmaniose são inespecíficos, segundo a veterinária e muito parecidos com os de outras doenças, por isso é fundamental consultar um veterinário. "Os sintomas comumente encontrados são dermatite, alopecia (queda de pelos), prostração, febre, emagrecimento, problemas oculares, entre outros", explica Cecília.


A prevenção é a melhor forma de combater a Leishmaniose Visceral. Além de evitar o acúmulo de lixo, os donos devem aplicar repelentes eficazes nos animais para afastar os flebotomíneos. A Boehringer Ingelheim Saúde Animal está lançando no Brasil o antiparasitário de uso tópico Frontline Tri-Act, que atua no combate às pulgas e carrapatos e tem ação repelente contra flebótomos transmissores da Leishmaniose Visceral.

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O produto deve ser aplicado em dois pontos distintos, entre a nuca e a base do pescoço do animal. Em 24 horas ele já terá se espalhado pela superfície corporal e a proteção dura 30 dias, mesmo com banhos ou se o pet tomar chuva.


Embora o tratamento da doença tenha sido autorizado recentemente - até então a indicação era sacrificar os cães doentes -, a prevenção é o melhor caminho.

Embora existam relatos, segundo a veterinária, de que gatos também possam contrair a Leishmaniose, o produto não é indicado para uso em felinos. Consulte sempre um médico veterinário em caso de dúvidas.


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