Com a função de controlar a temperatura do motor a combustão e mantê-lo na temperatura ideal de trabalho, o sistema de arrefecimento é composto por vários itens. Bomba d’água, mangueiras, válvula termostática, radiador, ventoinha, e reservatório precisam estar em perfeitas condições para garantir a refrigeração das peças.
"Uma falha em um desses itens pode levar ao superaquecimento, podendo até fundir o motor”, comenta Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata. Por isso, é importante ficar atento às possíveis causas de superaquecimento.
Vazamentos são um dos principais fatores que levam o motor a esquentar excessivamente. Por isso é preciso ficar atento ao estado das mangueiras e seus pontos de fixação. Mangueiras deterioradas podem se romper.
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A bomba d’água também pode falhar e resultar em vazamentos. Por isso, Silva aconselha a observar o nível do reservatório periodicamente. Nível de água abaixo do mínimo indica vazamento e um profissional deve ser consultado.
A ventoinha deve estar funcionando corretamente. "Observe se há ruído, pois pode travar a ventoinha”, diz o gerente, explicando que é importante verificar se o ventilador é acionado com o motor quente. Caso a ventoinha não entre em funcionamento após o motor aquecer é sinal de falha no sistema de arrefecimento ou no sistema elétrico.
Os cuidados devem se estender ao radiador, às válvula da tampa do reservatório e termostática. Quando partículas alojam-se nas aletas do radiador, a troca de calor fica comprometida e o carro superaquece. É recomendável limpar o radiador e reparar deformações que possam ocorrer nas aletas. As válvulas, se danificadas, certamente irão comprometer o funcionamento do sistema de arrefecimento.
Silva ressalta que todos estes problemas no sistema de arrefecimento podem ser evitados fazendo a manutenção preventiva do veículo de acordo com o recomendado pela montadora.