A ansiedade de adquirir o primeiro carro assim que se obtém a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) é comum entre os jovens motoristas, mas, por vezes, a emoção do momento sem planejamento financeiro pode se tornar um problema. Financiar, comprar à vista ou adquirir um consórcio? O primordial é alinhar as expectativas à realidade do orçamento na hora de escolher a modalidade da compra de seu veículo.
Segundo um levantamento realizado pela B3, o financiamento de veículos em julho de 2021 registrou aumento de 10,6% em comparação ao ano passado. A opção de adquirir consórcios para obter veículos também apresentou alta nesse ano, representando o aumento de 24,4% em relação a 2020. As modalidades têm saldos positivos, porém possuem características diferentes.
No financiamento pelo CDC (Crédito de Direito ao Consumidor) o consumidor faz uma análise de crédito conforme o seu perfil, contrata um empréstimo com o banco para adquirir o carro e devolve esse valor com juros ao longo de determinado período. O valor do financiamento, as taxas de juros e o prazo para a quitação da dívida são determinados diretamente com a instituição bancária. O principal diferencial e muitas vezes o condutor da decisão dos jovens pela modalidade é a obtenção do veículo assim que o contrato é assinado.
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Diferente do financiamento pelo CDC, ao adquirir um consórcio o consumidor participa de um grupo formado por outros compradores e paga as prestações do bem que pretende adquirir ao longo do tempo, uma espécie de autofinanciamento. Porém, o bem não é recebido imediatamente. Uma vez por mês um comprador do grupo é contemplado com o crédito para comprar o que deseja. Existe também a possibilidade de oferecer um lance de adiantamento das parcelas e ter mais chances de ser contemplado.
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