A importação de automóveis das 15 marcas afiliadas à Abeifa (associação que representa as importadoras) teve recuo de 7,9% em 2019 na comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados pela entidade nesta quarta-feira (8).
Entre as marcas associadas estão BMW, Caoa Cherry, Land Rover, Suzuki, Ferrari e Porsche.
A projeção da associação era que o total de veículos comerciais leves comprados de outros países chegasse a 50 mil. A previsão, porém, foi revista para 40 mil. O fechamento ficou em 34,5 mil.
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"Foi um ano muito difícil devido à oscilação do câmbio. O dólar chegou a ficar cotado a R$ 4,20, e isso deixa muito difícil a situação dos veículos importados na concorrência com os nacionais", disse José Luiz Gandini, presidente da Abeifa.
"No segundo semestre, período em que as vendas costumam ser melhores, nós tivemos o pico do câmbio. Isso prejudicou todas as marcas que trabalham com importados no país."
Do total das 15 associadas, 6 marcas tiveram crescimento: BMW, Caoa Cherry, Lamborghini, Land Rover, Porsche e Volvo.
O maior crescimento ficou com a Caoa, que em 2018 havia importado apenas 6 veículos, e no ano passado trouxe de fora 132 automóveis. Em volume, a BMW foi a que mais avançou, com um incremento de 2.045 unidades.
No recorte de queda, o maior recuo ficou por conta da BYD, que em 2018 havia importado 46 veículos, mas no ano passado caiu para 8. Em volume, a perda maior foi da Kia, com uma retração de 2.448 veículos.
A entidade projeta que, caso o câmbio permaneça em R$ 4 por dólar, o setor crescerá 22% em 2020, chegando a 42,5 mil unidades importadas. Já se a moeda americana desvalorizar ante o real, ficando a R$ 3,80 por dólar, os veículos comprados de fora podem chegar a 45 mil.