O nome Tracker não é novo. Ele já foi utilizado pela Chevrolet em sua versão do antigo Suzuki Vitara e depois na geração anterior do SUV compacto, mas que por ser importado, nunca chegou a incomodar os rivais.
Mas, dessa vez, o Tracker não quer passar desapercebido. Na nova geração apresentada em uma entrevista transmitida via internet para evitar uma aglomeração devido ao novo coronavírus, o utilitário aposta em preços competitivos e no porte maior do que o antigo para brigar de verdade. Além disso, ele passa a ser baseado no Onix, carro mais vendido do Brasil.
Segundo a Chevrolet, o novo cresceu 1,2 cm no comprimento, 1,5 cm na largura e 2 cm na distância entre-eixos, que melhora o espaço interno, principalmente no banco traseiro. A grande vantagem em relação ao modelo mexicano é porta-malas, agora com 393 litros. Não é enorme, mas suporta 87 litros a mais do que antigo.
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O desenho é mais contemporâneo, com faróis e lanternas afiladas, grade mais fina e faróis de LED no para-choque. Por dentro, ele é bem parecido com o Onix, com algumas diferenças.
Turbinados Do hatch, o SUV herda também o motor 1.0 turbo de 116 cv e as transmissões manual e automática, ambas de seis marchas. As versões mais caras usam um inédito 1.2 turbinado de 133 cv, sempre acoplado ao câmbio automático.
De acordo com a montadora, o novo Tracker é o SUV flex com menor consumo do mercado. A empresa informa médias de 14,8 km/l (gasolina) e 10,4 km/l (etanol) com o motor 1.0 e câmbio manual no ciclo rodoviário.
Com o mesmo conjunto, na cidade, são 13 km/l e 9 km/l, respectivamente. Com mesmo motor e transmissão automática, o consumo informado para a estrada é de 13,7 km/l com o derivado do petróleo e de 9,6 km/l com o combustível de origem vegetal. Na cidade, são 11,9 km/l e 8,2 km/l.
Já o novo propulsor 1.2 turbo flex, sempre gerenciado pela transmissão automática, rende na estrada 13,5 km/l com gasolina e 9,4 km/l com etanol. Na cidade, as respectivas médias informadas são de 11,2 km/l e 7,7 km/l. Os dados são do Inmetro.
Versões e preços
O Tracker traz de série na versão LT (R$ 89.900) seis airbags, controles de tração e estabilidade com assistente de partida em rampa, vetorização de torque, Isofix, luzes de posição de LEDs, rodas de liga leve de 16 polegadas, rack de teto, sensores traseiros de estacionamento, volante multifuncional e chave canivete com abertura e fechamento das portas a distância. Além disso, já carrega a tela multimídia de oito polegadas com roteador wifi e conexão por Android Auto e Apple CarPlay.
A LTZ, de R$ 99.900 acrescenta alerta de ponto cego. É na Premier, de R$ 112 mil, que o SUV ganha alerta de risco e frenagem automática, ar-condicionado automático, teto solar, auxiliar de estacionamento semi-autônomo e faróis de LED.