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No carro ou no avião

Vai levar seu pet na viagem de férias? Veja como garantir o bem-estar do seu amigo

Redação Bonde
31 dez 2014 às 09:39

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- Reprodução
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As férias batem à porta e muitos donos se programam para viajar. Mas o que fazer com os pets, principalmente os cães e os gatos? Quem prefere levá-los na viagem, ao invés de deixá-los em um hotel, precisa se planejar e ter em mente quais serão as necessidades deles. Para aconselhar os donos e preservar a saúde e o bem-estar do seu amigo peludo, a médica veterinária Valéria Corrêa, diretora-técnica do Pet Center Marginal, dá algumas conselhos.

No carro

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É possível levá-los em percursos de carro, mas vale ressaltar que alguns animais ficam ansiosos, estressados e até enjoam no automóvel em movimento. Antes, o ideal é acostumá-los ao carro. Caso não estejam familiarizados, a dica é levá-los em passeios curtos. Para garantir a segurança deles e dos donos, as caixas de transporte são as melhores opções, principalmente para gatos que se sentem mais seguros assim. Outra opçõ são as cadeirinhas ou cintos de segurança específicos.

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"As caixas de transporte têm de ser proporcional ao tamanho dos animais, maior que eles para que fiquem à vontade. É essencial que sejam bem arejadas para o animal não sinta desconforto", lembra Valéria Corrêa.

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Para casos de enjoo, é possível que o veterinário receite algo para atenuar o sintoma. Em outros, controla-se a quantidade de comida e água que serão servidos ao animal. Lembre-se: os animais precisam fazer paradas para caminhar, comer, beber e fazer as necessidades fisiológicas. Também fique de olho na temperatura do carro, ela não pode ser quente demais, nem fria com vento direto no animal.


No avião

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Em viagens aéreas, é necessário informar-se antes com a empresa, pois cada uma estipula suas próprias regras. Em geral, porém, os animais precisam estar com a carteira de vacinação em dia e apresentar laudo do veterinário atestando sua boa saúde. Alguns companhias permitem que animais de até 10 kg, em trajetos curtos, fiquem em caixas de transporte na mesma área que o dono.


Em outras, eles são transportados juntamente com as demais cargas. Nesta situação, o estresse é frequente, já que o animal fica isolado, em ambiente estranho e em altas temperaturas. Converse com o veterinário para saber os riscos que o bicho corre nessas travessias aéreas e veja quais as soluções possíveis, como a sedação, por exemplo. Animais com doenças crônicas, como males do coração, não devem viajar dessa forma.

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Dependendo do país de destino, alguns pets têm de passar por um período de quarentena, ou seja, ficam isolados por dias até serem liberados - é uma forma de controle de zoonoses adotada por diferentes países. Procure informação antes de se aventurar, afinal sua travessia pode ser mais curta do que o tempo em que o animal ficará em isolamento.


Fazendo as malas

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Os donos não devem se esquecer de arrumar a mala dos pets. Os utensílios variam em relação ao local do destino final, mas ração, coleira, caminha, roupas, escovas, medicamentos que já estão acostumados a tomar e que foram receitados pelo veterinário, caixas de areia e a própria areia (no caso dos gatos), lenços umedecidos próprios para animais, soro fisiológico e algodão/gaze para limpeza de olhos e ouvido não podem faltar. Assim como os humanos, os animais são alérgicos a picadas de insetos e estão expostos a ataques fatais de cobras.


Animais que estão acostumados à vida urbana podem estranhar cenários de campo. É importante que sejam supervisionados para evitar acidentes como picadas de cobra, ataques de outros animais ou que se percam em terreno desconhecido.


O gato, mais territorialista, não gosta de mudanças de espaço físico. Talvez o ideal seja deixá-lo em casa, desde que seja supervisionado por um amigo, vizinho ou parente ou por empresas especializadas que fazem esse tipo de serviço. Caso não haja outra alternativa, cuidado com os bichanos em lugares abertos, eles costumam ter a curiosidade para checar o novo, mas podem não saber voltar mais para casa. Há casos de animais que se perdem nessas situações. Atenção também para locais altos sem redes ou cobertura de proteção para evitar quedas que podem ser fatais.

Serviço:
Pet Center Marginal (www.petcentermarginal.com.br)


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