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Vacina antes de viajar ajuda a evitar doenças

Redação Bonde
31 dez 1969 às 21:33

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- Reprodução
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Viajar é diversão certa durante as férias, entretanto, é preciso tomar alguns cuidados com saúde antes de sair de casa. Medidas simples são valiosas para não atrapalhar as férias com problemas de saúde indesejáveis. "Primeiramente, é importante conhecer o local para onde irá viajar. Saber quais são os surtos, doenças e vacinas exigidas naquele país ou região é a primeira medida a ser tomada", ensina a infectologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dra. Maria Inês Domingues.

Uma vacina que deve ser tomada por qualquer pessoa que irá viajar é a imunização contra tétano, aconselha a Dra. Viviane Carvalho Hessel Dias, infectologista do Hospital Nossa Senhora das Graças. "O risco existe mundialmente e uma dose de reforço deve ser tomada a cada 10 anos". Outra medida preventiva é ser imunizado contra a febre amarela. Nesse caso, o viajante precisa ser imunizado 10 dias antes de sair de férias, para que a vacina faça efeito.

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Para maior segurança, deve-se fazer um consulta com um médico infectologista da área de medicina do viajante. O médico informará o paciente sobre possíveis epidemias no local e vacinas, formas de prevenção, dicas de alimentação e medicamentos necessários. "Além disso, o médico passará informações de ordem prática no caso de acontecer algum acidente e instruirá sobre a necessidade de utilizar um kit de medicamentos para algumas situações, como alergia ou diarréia, por exemplo", explicam as especialistas.

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Na praia, os veranistas devem se proteger contra a hepatite A, transmitida por água e alimentos contaminados, principalmente, em regiões com problemas de saneamento básico, que pode causar insuficiência hepática. Áreas impróprias para banho também oferecem riscos. "Não é somente a ingestão da água, a pessoa pode se contaminar simplesmente com o contato do vírus com a pele e mucosas", alerta a infectologista Dra. Maria Inês.

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O consumo de alguns alimentos crus e frutos do mar consumidos sem cozimento, como mariscos, por exemplo, também pode transmitir a doença. Mal-estar, dor no abdome (principalmente do lado direito), enjôo e "amarelão" nos olhos são sintomas de hepatite A. O tratamento é apenas sintomático, já que o próprio organismo produz anticorpos que curam o problema. "Em menos de 1% dos casos, o paciente pode ter insuficiência hepática fulminante, que pode levar a morte ou necessidade de transplante de fígado, porém, mais de 95% dos casos evoluem satisfatóriamente", tranqüiliza a infectologista Dra. Maria Inês.


Uma medida preventiva é tomar a vacina contra a hepatite A, que é feita em duas doses com intervalo de seis meses. Após esse período, exames são realizados para verificar se o organismo produziu o anticorpo. "Em casos positivos, a vacina protege a pessoa pela vida toda, sem necessidade de reforço", esclarece a infectologista Maria Inês.

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Se o viajante apresentar sintomas como dores de cabeça, diarréia, febre, dor muscular ou lesões de pele, é ideal que procure atendimento médico. "A conduta que muitas pessoas têm de se automedicar não é apropriada, pois pode retardar o diagnóstico de alguma situação e prejudicar o tratamento", alerta a infectologista Dra. Viviane Carvalho Hessel Dias.


Dicas

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- Nunca banhar-se em pontos impróprios da praia ou rio;


- Beber líquidos enlatados ou engarrafados abertos somente na hora do consumo;

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- Não utilizar gelo na bebida (a não ser que se tenha certeza de que foi feito com água tratada);


- Evitar alimentos crus;

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- Preferir frutas que possam ser descascadas;


- Cuidar com a higiene básica;

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- Lavar sempre muito bem as mãos.


Para evitar doenças transmitidas por mosquitos, como febre amarela e malária, principalmente ao ser fazer turismo ecológico, os cuidados são:


- Evitar sair nas horas de maior circulação de mosquitos, que são no início da manhã e final da tarde;


- Usar roupas claras de mangas compridas e calçados fechados;


- Usar repelentes com DEET (dietiltoluamida), que possui baixa toxidade;

- Tomar as vacinas necessárias em viagens para áreas de risco.


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