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Pedalando por aí...

Tudo que você precisa saber para ser um cicloturista

Redação Bonde
16 jun 2010 às 11:44

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- Reprodução
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Não é preciso ser um atleta profissional para viajar sob duas rodas e se tornar um autêntico cicloturista. No entanto, é bom estar bem preparado fisicamente. Comece fazendo pequenas viagens pela região onde você mora para ganhar resistência e acostumar-se com as interpéries do tempo. E, se tudo der errado, ter como pedir para alguém te buscar.

Segundo Eliana Britto Garcia, fundadora do Clube de Cicloturismo do Brasil, o ideal é que você consiga pedalar o dobro da distância que planejou para sua viagem. Assim, se o objetivo é pedalar 30 km por dia, terá que conseguir fazer pelo menos 60. "As condições numa viagem são outras, você vai estar cansado, com sono, debaixo de chuva. Por isso, é bom que consiga aguentar pedalando sem parar", explica.

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Para evitar alguns transtornos quando estiver na estrada, o melhor é se planejar antes. Estudar o roteiro que você vai percorrer é o ponto de partida. Ver os mapas, calcular as distâncias entre um ponto de apoio e outro, conhecer o relevo da região e até a bicicletaria mais próxima podem te poupar de uma roubada.

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Verifique também o clima da região na época em que estiver indo para evitar locais com muita chuva, sol e até vento. E, apesar do planejamento, esteja aberto a mudanças de planos, pois imprevistos acontecem a todo o momento.


A bicicleta ideal

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Mesmo para viagens longas, não é necessário uma bicicleta top de linha. Modelos exclusivos costumam ter peças difíceis de serem encontradas em borracharia, o que poderia atrapalhar a viagem no caso de algum imprevisto. Ao mesmo tempo, modelos de bikes de supermercado podem te deixar na mão por não serem resistentes.


"O ideal é uma mountain bike com peças de boa qualidade e de fácil reposição", explica Antônio Olinto, autor de três guias de cicloturismo no Brasil. Uma dica de Olinto é adaptar algumas peças da mountain bike, colocando um guidão um pouco mais alto e um banco macio para deixar a viagem confortável.

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Transporte


Se seu roteiro começa na sua cidade, é preciso transportar a bike de carro ou de ônibus. Não há uma regra para o preço cobrado pelo embarque da bicicleta no avião. No Brasil, a maioria das companhias aéreas não cobra taxa pelo transporte se o peso não estiver ultrapassado o permitido.

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Para as companhias de ônibus também não há regra definida de cobrança. "Tem algumas empresas onde o motorista é quem decide se será preciso pagar taxa ou não", diz Olinto. "Um motorista até me pediu uma vez para mostrar a nota fiscal da bicicleta. E não são empresas pequenas não", reclama.


Para transportar a bicicleta, muitas vezes será preciso desmontá-la, tirando o pneu da frente e os pedais, e guardá-la em uma mala-bike ou em caixa de papelão.

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O que levar na mala


Antes de encher a mala de roupas e penduricalhos, saiba que neste tipo de viagem quanto menos, melhor. Afinal, é você quem sentirá todo o peso da mochila na hora das subidas e descidas do percurso. O ideal é que a bagagem fique em torno de 10 quilos. "Normalmente, eu levo uma muda de roupa para pedalar, uma para dormir e uma extra", afirma Eliana. Britto Garcia, fundadora do Clube de Cicloturismo do Brasil.


É preciso deixar espaço para alguns itens fundamentais para sua viagem, como um bom kit de medicamentos e ferramentas (deve conter, pelo menos, uma bomba, estepe e câmara de ar). Agora, se você estiver indo para uma área isolada, vale a pena ter algumas aulinhas com o mecânico da sua bicicletaria antes da viagem. Afinal, pode ser que seja preciso por a mão na massa.

Além disso, não podem ser esquecidos a máquina fotográfica, mapas e guias, frutas secas ou barrinhas de cereal, repelente, capa de chuva, documentos e papel higiênico. Para carregar tudo isso você pode utilizar os alforjes, espécie de bolsa que é presa na parte de trás ou da frente da bike. (Fonte: Expressomt)


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