Viajar, independente do destino ou da estação do ano, pode ser uma experiência incrível para todas as idades. No entanto, as férias podem ser estragadas facilmente se um dos integrantes ficar doente, principalmente se for uma criança.
Por isso, o médico Alberto Villani, chefe dos setores de Pediatria e de Doenças Infecciosas do Hospital Pediátrico Bambino Gesù, em Roma, deu algumas dicas sobre os cuidados que devem ser tomados para que os pequenos não adoeçam e assim consigam aproveitar a viagem.
"Na estação mais quente, o risco de pegar uma gastroenterite é o dobro. E esse é o inimigo número um do verão para os menores, que correm um maior risco de desidratação", afirmou o italiano descrevendo as maiores ameaças dos meses mais quentes, que também incluem infecções alimentares.
Leia mais:
Arquiteto prepara guia para pergolados e gazebos dos sonhos
Sete aplicativos gratuitos que todo viajante precisa ter
Vai viajar? Saiba as regras de cada companhia aérea para as bagagens
Especialista dá dicas para ter uma viagem com muitas recordações e poucas dívidas
Nestes casos, de acordo com o pediatra, "o problema não é o vômito e a diarreia em si, mas a falta de água, por que as altas temperaturas e o suor fazem com que (a criança) desidrate primeiro".
Sendo assim, Villani recomenda que, durante as viagens, os pequenos sempre estejam hidratados e que os pais tentem controlar as comidas ingeridas por eles, que podem estar estragadas ou mal preparadas.
Já em lugares que estão enfrentando um duro inverno, as doenças mais comuns são febre, dor de ouvido, inflamação da garganta, tosse, resfriados e gripes. Para evitar que as crianças fiquem doentes nestas situações, os pais devem tomar cuidado com o choque de temperatura entre o hotel onde estão hospedados e a rua, por exemplo, além de sempre agasalhar bem os meninos.
Além disso, Villani ainda disse que só é preciso se preocupar "se a temperatura for maior que 38,5 °C e se persistir por alguns dias.
Além disso, "se no destino das férias exitem pediatras e farmácias não exitem motivos para" levar um kit de primeiros socorros. A exceção é para doenças crônicas, como asma, alergias ou diabete. "O que é bom ter (na mala), no entanto, é um antitérmico (para febre), um termômetro e sais para reidratação oral", explicou o especialista.