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Conheça seis segredos que os sites de viagem não revelam

11 out 2012 às 13:00

A facilidade em escolher a viagem dos sonhos e comprar o pacote para ela sem a necessidade de sair de casa pode ser bastante atrativa para muitos consumidores. O problema é que tal comodidade pode acabar custando caro. Por isso, antes de comprar qualquer pacote levando em conta apenas a facilidade, o consumidor deve observar se o site possui reclamações e se cumpre o que promete.

De acordo com um levantamento feito pelo site Market Watch, existem casos em que o pacote vendido pelos sites não é mais barato do que aquele vendido diretamente pela companhia aérea ou hotel. Conheça algumas afirmações que estes sites jamais vão lhe dizer:


1. "Nossos preços não são os menores": os sites de viagens costumam vender pacotes de passagem aérea e estadia em hotéis. O que os consumidores não percebem é que em alguns casos, estes sites não comercializam passagens de todas as companhias aéreas. O motivo é que algumas companhias preferem negociar as passagens diretamente com o consumidor, o que pode fazer com que as passagens fiquem ainda mais baratas. "Passagens compradas de terceiros não podem ser mais barata que as vendidas diretamente pela companhia aérea", afirma o fundador da Airfarewatchdog.com, George Hobica.
O mesmo acontece com os hotéis, muitos possuem promoções exclusivas em sites de viagens. "Não posso garantir que 100% das pessoas vão sempre encontrar as tarifas mais baratas", conta o vice-presidente e gerente geral da Expedia, Joe Megibow.


2. "O preço é bom e a vista para o estacionamento é melhor ainda": segundo o reitor do Centro de Hospitalidade e Turismo da Universidade de Nova York, Bjorn Hanson, as chances do consumidor acabar em um quarto menos agradável são maiores em sites de terceiros. Esses quartos podem ser aqueles com vista para o estacionamento, perto do elevador ou próximo a uma parte do hotel que está em reforma. O motivo para que isso aconteça, é que na maioria das vezes os consumidores provenientes de sites de viagem não costumam se tornar clientes fiéis de um mesmo hotel.


3. "A internet é grátis, mas não para você": na hora de comprar o pacote, muitos consumidores se informam sobre o hotel. Em alguns pacotes, água e internet sem fio estão inclusos, porém, existem hotéis que não estendem este benefício para reservas vindas de sites de terceiros. Outra desvantagem apontada pelo editor da FrequentFlier.com é sobre os pontos de fidelidade, que segundo ele, não são oferecidos para hóspedes provenientes de sites de viagens.


4. "Obrigado por nos enriquecer": as companhias aéreas costumam pagar uma taxa pelas reservas de passagens em sites de viagens. Segundo o porta-voz da Airlines para a América, Jean Medina, as companhias repassam essa despesa para os consumidores.


No caso das diárias de hotéis, o valor adicional é cobrado como faturamento inconveniente. Segundo o diretor de Pesquisa da PhoCusWright, os consumidores são cobrados no momento da reserva, pois dessa forma eles terão seu dinheiro ou linha de crédito "amarrada" a um determinado hotel.


5. "Os preços podem ser alterados": nos Estados Unidos, alguns destes sites de viagens foram processados por divulgarem um preço, mas cobrarem outro totalmente diferente. Um exemplo disso são taxas de bagagem, que muitas vezes não são anunciadas na publicidade, mas são cobradas normalmente.

6. "Garantia de preço bom não é garantia de devolução do dinheiro": o consumidor deve estar atento antes de comprar qualquer passagem ou pacote. A matéria revela que alguns sites de viagens fazem promoções sobre a garantia de preço. Um dos casos citados é do Hotels.com, que prometia devolver o dinheiro da reserva se o consumidor encontrasse o mesmo pacote por um valor menor. O que os consumidores não desconfiavam é que o valor devolvido não seria integral e nem haveria qualquer explicação. Por isso, antes de contratar qualquer plano, certifique-se de que em caso de cancelamento todo dinheiro da reserva será devolvido. (Fonte: InfoMoney)


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