Luxo, opulência, segurança, intrigas e, claro, questões de Estado. Castelos e palácios escondem muitos segredos, e mesmo que alguns não sejam tão "secretos" assim, quando podemos ver o mesmo que foi visto por grandes nomes e caminhar pelos mesmos corredores que eles caminharam, nós nos sentimos como parte da história por um momento.
Um clube de férias sediado no México criou uma lista com 6 castelos e palácios europeus com tanta história que você não pode deixar de visitá-los:
Neste suntuoso palácio, o Rei Leopold II não apenas realizava seus deveres de Estado, mas também foi onde ele arquitetou um casamento que definiria várias casas reais da Europa em gerações futuras com impactos até os dias de hoje: o da então futura Rainha do Reino Unido, Victoria, com o Príncipe Albert de Saxe-Coburg-Gotha. Eles eram seus sobrinhos.
Todo verão desde 1965, de 22 de julho ao início de setembro, você pode visitar gratuitamente alguns locais onde este plano foi tomando forma. Como a Grande Escadaria, toda feita em mármore e localizada em uma imensa sala com colunas de pedras, espelhos, lustres dourados e incríveis esculturas. E a Sala do Império e a Pequena e a Grande Sala Branca, que formam as Salas de Estado com imensos lustres de cristal, decoração dourada na parede branca, quadros originais de antigos monarcas e a elegância generalizada digna de um rei.
Outro exemplo é a Sala Goya, com as tapeçarias "The Dance", "The Little Blind Boy" e "The Water Carrier" reproduzindo as obras do pintor em imensos canvas em meio a uma decoração mais sóbria, com móveis e tecidos escuros. O Citadines Toison d' Or Brussels, no sul da cidade, é uma ótica opção de estadia.
Ao lado de Londres, em Windsor, este castelo foi construído por William, O Conquistador, no século 11, e ainda é a residência de fim de semana da Família Real Britânica, com várias áreas abertas ao público, inclusive a St George's Chapel, capela real onde estão enterrados os corpos de Henrique VIII e dos pais da Rainha Elizabeth II.
A Rainha Victoria, que usava muito o castelo em sua época e que nele teria supostamente dito a famosa frase "We are not amused", teve seu corpo enterrado em uma área privada ali perto.
O Rei Charles I foi mantido prisioneiro no castelo, antes de ser levado para uma decapitação pública em Londres. As Salas de Estado são imensas e ficaram ainda mais imponentes com a restauração realizada após o incêndio de 1992.
Os estilos são variáveis, incluindo rococó, gótico e barroco, mas todos nos levam a uma viagem ao passado de pompa e circunstância típica dos britânicos, em que tudo está exatamente onde deveria estar, criando uma atmosfera de uma corte real nos tempos atuais.
Caminhando na área externa de um ponto a outro do castelo também se tem a ideia de termos voltado aos tempos medievais, passando por baixo de portões de ferro com lanças na ponta que pesam toneladas, atravessando túneis estreitos de pedra, admirando os jardins clássicos e observando a grande torre que servia para avistar rapidamente inimigos se aproximando.
Hospede-se no Citadines St. Marks, a poucos passos da estação Angel do metrô de Londres, que dá acesso ao trem que leva ao castelo.
Ruínas encantadoras são as deste castelo, construído por Eduardo I durante a conquista de Gales pela Inglaterra em 1289. Gales, que hoje faz parte do Reino Unido sendo chamado de País de Gales, tem no Cowny um exemplo de como esta história se desdobrou.
Subir em uma das 8 torres e observar o oceano de um lado e a cidadezinha do outro, com o vento gelado batendo nas pedras que sustentam a construção, dá uma vaga ideia de como a vida deve ter sido na época das conquistas territoriais. Algo quase místico.
Uma volta pelos muros oferece uma vista panorâmica do interior do prédio em decadência, considerado pela Unesco como um dos melhores exemplos de arquitetura militar europeia dos séculos 13 e 14.
O historiador Jeremy Ashbee atesta que o prédio contém a mais bem preservada coleção de apartamentos reais medievais do Reino Unido. Cowny, onde fica o castelo, também mantém características, como a muralha de proteção, que pede uma visita aos turistas que forem à região.
Como acomodação, a empresa sugere o Pantglas Owners Club, confortável edificação em meio ao um pequeno vale na campina galesa de Carmarthenshire.
De fácil acesso a cerca de 20 quilômetros de Paris fica o icônico Châteu de Versailles ou Palácio de Versalhes, onde viveram os últimos reis da França, Luís XVI e sua esposa, Maria Antonieta, ambos decapitados durante a Revolução Francesa.
O palácio por si só é gigantesco e os jardins – que não são jardins, mas uma floresta planejada de 800 hectares – é, literalmente, de tirar o fôlego. Cada salão é diferente do outro, uma mistura peculiar de estilos em uma mesma construção. Mas todos são muito bonitos e palaciais, uma ótima consolação.
As duas primeiras imagens que nos vêm à mente são o Salão dos Espelhos e o quarto de Maria Antonieta, totalmente restaurado após a destruição causada pelos revolucionários.
Os turistas se espremem em cada um dos outros cômodos (que não são tão grandes como vemos nos filmes) tentando conseguir um bom ângulo para fotos.
Os jardins contêm tantos mini-jardins em estilos clássicos, flores, esculturas e fontes que é praticamente impossível conhecer tudo, mas certamente valem um passeio.
Versalhes foi inspiração para vários outros palácios e jardins ao redor do mundo e suas características continuam a ser utilizadas por milionários, como Donald Trump, recém-eleito presidente americano, que decorou seu apartamento tríplex em Nova York em estilo similar. Fique no La Clef Tour Eiffel Paris, no exclusivo distrito 16 da capital.
O Schloss Charlottenburg ou Palácio Charlottenburg, em Berlim, é outro exemplo de inspiração em Versalhes. E valeu a pena, pois hoje é considerado o maior e mais majestoso da cidade e uma grande atração turística aos interessados em testemunhar o estilo de vida dos reis prússios e imperadores germânicos.
A Sala de Porcelana contém mais de 7 mil sofisticadas peças feitas do material, já a Sala Branca e a opulente Galeria Dourada são consideradas como tendo alguns dos mais belos interiores em estilo rococó de toda a Europa.
Na sala dos Tesouros da Coroa é possível apreciar, por exemplo, uma insígnia da coroa que foi colocada na cabeça do primeiro rei prússio em 1701. E a caixa de tabaco de Frederick, O Grande, coberta de pedras preciosas, entre muitos outros objetos, como joias da coroa (cetros etc.), talheres de metais preciosos, taças raras e itens individuais da incrível coleção de serviço de jantar real produzida em porcelana.
Para passear nos lindos jardins formais e informais, não se paga nada. O Citadines Kurfürstendamm Berlin fica bem no centro e oferece fácil acesso aos principais pontos turísticos.
O forte medieval mais poderoso da Europa Central, cuja construção começou em 1077, protege um castelo localizado no topo de uma montanha rochosa que oferece vista panorâmica da cidade de Salzburgo.
Apesar da ironia de só ter sido atacado uma única vez, em 1525, a fortificação é uma atração à parte e já foi usada como prisão de guerra para italianos durante a Primeira Guerra Mundial e de ativistas nazistas nos anos de 1930. Acessível por teleférico, elevador (este passa pela casa do Mozart, um dos mais famosos austríacos que, segundo rumores, quando criança, pediu a também austríaca Maria Antonieta em casamento) ou, para os aventureiros, a pé mesmo.
Nos prédios do interior do forte você pode conferir o órgão mecânico de 1502 que toca às 7h, 11h e 18h do Domingo de Ramos a 31 de outubro todos os anos. Assim como a Câmara Dourada, o cômodo medieval mais magnífico do castelo, decorado com gravuras de videiras, uvas, folhagem e animais; e o Quarto de Dormir, local onde arcebispos com status de príncipes já descansaram.
O museu com entrada gratuita que conta a história do local não deve ser deixado de fora da programação e sempre há exposições diferenciadas, além de concertos de música clássica. O CLC Alpine Centre é a sugestão de hospedagem, pois fica próximo às charmosas paisagens dos alpes e está localizado como ponto de partida para explorar Salzburgo.