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Jeitinho mineiro

Em BH, o Mineirão se prepara para acolher os turistas

Redação Bonde com Ministério do Turismo
01 set 2009 às 12:10

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Galoucura - Torcida do Atlético Mineiro - Divulgação/MTur
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Belo Horizonte é a eleita desta semana na série especial sobre as 12 cidades que sediarão a Copa do Mundo de 2014. Em BH - também conhecida como a capital dos botecos - os turistas terão, além de muito futebol, a opção de se divertir nos mais de 14 mil bares espelhados pela cidade, a maior média dentre as capitais brasileiras. Conheça a seguir um pouco mais dessa acolhedora cidade que promete receber torcedores e turistas de braços abertos.

O projeto

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Na Copa de 1950, a cidade de Belo Horizonte, com o Estádio Independência, foi uma das sedes. Para a Copa de 2014, o Estádio Governador Magalhães Pinto (mais conhecido como Mineirão) terá a estrutura de concreto de sua arena mantida, mas reformada. O gramado será rebaixado cerca de 3,5 metros para melhorar as condições de visibilidade para os torcedores e será construída uma nova cobertura em estrutura leve para os assentos. A estimativa é de que o estádio seja capaz de acolher 69.950 torcedores, sendo 60 mil lugares para o público em geral e 2,5 mil lugares VIPs, além da área de imprensa. O Mineirão contará com telões, restaurantes e outros atrativos.

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As estimativas, ainda não oficiais, apontam que o custo das obras poderá chegar a R$ 1 bilhão. A ideia é de que este custo seja garantido pela atração de investimento privado, por meio de um processo público de seleção de grupos de investidores. Após a finalização das obras, o Mineirão será o 3º maior estádio do Brasil, atrás do Maracanã e do Mané Garrincha.

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O futebol


Divulgação/MTur
Divulgação/MTur - Galoucura - Torcida do Atlético Mineiro
Galoucura - Torcida do Atlético Mineiro


Em 1908 surgiu o Clube Atlético Mineiro, equipe formada por estudantes que, empolgados com o novo esporte, decidiram criar o seu próprio time. Desde o início, o Galo – como é chamado – foi o clube local de maior apelo popular. O Atlético é o maior campeão estadual de Minas Gerais, com 39 títulos – o Cruzeiro soma 35 –, e foi o primeiro time a ganhar o Campeonato Brasileiro realizado em 1971.

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No dia 2 de janeiro de 1921, foi fundado oficialmente a Societá Sportiva Palestra Italia. Em plena 2ª Guerra Mundial, por meio de um decreto-lei, o governo brasileiro proibiu o uso de termos referentes às nações do eixo. Assim, o clube passou a se chamar Palestra Mineiro. A idéia de transformar a equipe em uma entidade totalmente brasileira foi concretizada em 1942, quando foi aprovado o novo nome: Cruzeiro Esporte Clube, uma homenagem ao símbolo maior da pátria, a constelação do Cruzeiro do Sul.


O futebol mineiro divide-se em duas fases: antes e depois do Mineirão. Após a construção do estádio, o Cruzeiro passou a ser o clube mineiro mais vitorioso com a conquista do bicampeonato da Libertadores, o tetra da Copa do Brasil e um Campeonato Brasileiro, entre outros títulos. O recorde de público do estádio ocorreu em 1997: 132.834 torcedores assistiram à final do Campeonato Mineiro entre Cruzeiro e Vila Nova.

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A infraestrutura


Divulgação/MTur
Divulgação/MTur


Para melhorar a mobilidade urbana em razão do crescimento urbano acelerado, o governo planeja a ampliação do metrô. A linha contemplará novos trechos e a construção de um ramal subterrâneo ligando a região da Pampulha – onde está o complexo do Mineirão – à Savassi, na Zona Sul de Belo Horizonte. A obra está orçada em aproximadamente R$ 3,4 bilhões e tem previsão de entrega em 2013.

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Maior conjunto de obras viárias na região metropolitana de Belo Horizonte realizado nas últimas décadas, a Linha Verde promoveu intervenções nas avenidas Andradas e Cristiano Machado e na rodovia MG-010, criando uma via de trânsito rápido que liga o centro da capital mineira ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves. O investimento foi de cerca de R$ 250 milhões, assegurado pelo governo de Minas Gerais.


A rede hoteleira é outra prioridade. Atualmente conta com 52 hotéis e 38 apart-hotéis, totalizando 7945 unidades habitacionais. Até o fim de 2010, serão mais 1600 novas unidades.

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O turismo


Divulgação/MTur
Divulgação/MTur


Como exaltava o mineiro Carlos Drummond de Andrade, Belo Horizonte tem em seus jardins grande parte da sua beleza. A Praça da Liberdade, em frente ao Palácio do Governo Estadual, é uma demonstração da preferência do poeta.


De arquitetura inspirada na França, "Beagá" é também conhecida por ser a capital dos botecos, já que a cidade possui cerca de 14 mil bares, maior média dentre as cidades brasileiras. Apesar da sua grandeza, e dos seus quase 2,5 milhões de habitantes, a cidade mantém ainda um ar de interior, com praças aconchegantes e povo hospitaleiro.

A simplicidade do povo belo-horizontino contrasta com a imponência do Complexo da Pampulha, obra de Niemeyer encomendada pelo então prefeito Juscelino Kubitschek e que contou com uma pitada de talento de Cândido Portinari. O pintor elaborou um imenso painel em azul e branco na parte de trás da Igreja da Pampulha, uma das obras mais elogiadas de todo o complexo. Apesar de bela e inovadora, só foi consagrada em 1959, quando carinhosamente passou a ser chamada pelos moradores da região de "Igrejinha da Pampulha".


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