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Facilidade e economia

Turistas trocam dinheiro vivo por cartões pré-pagos

Redação Folha de Londrina
18 out 2010 às 11:46

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- Reprodução
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O brasileiro usa cada vez mais os cartões de crédito e de débito nas viagens internacionais, inclusive para sacar dinheiro em moeda local, substituindo parte do volume comprado no passado em cheques de viagem e em espécie, segundo os bancos. Apesar de conveniente, o saque de dinheiro no exterior ainda é caro tanto no cartão de crédito quando no de débito. A novidade são os cartões pré-pagos, que servem para saques e pagamento à vista, e têm custo menor.

A opção tem sido a preferida pelos pais para bancar os gastos dos filhos em intercâmbios. O cartão é emitido no nome do viajante, mas com o CPF do responsável. ''Os pais têm extratos on-line dos gastos e podem fazer recargas'', explicou Emília Miguel, gerente da agência de intercâmbio Experimento, que este mês lançou um cartão com sua própria marca.

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Segundo o Banco Rendimento, principal emissor do pré-pago Visa Travel Money, não há cobranças na emissão do cartão nem no carregamento, que pode ser feito antes e durante a viagem. Há tarifa de US$ 2,50 para saque. A cotação do dólar para carregar o cartão costuma ser um pouco melhor que a do dinheiro em espécie. ''Vender dinheiro no cartão é mais barato, seguro e fideliza o cliente. Por isso, costuma haver desconto de 1%'', disse o diretor do Banco Rendimento Alexandre Fialho.

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Enquanto Bradesco e Banco do Brasil cobram um mix de taxas fixa e percentual no saque direto na conta corrente, Itaú e Santander impõem tarifas fixas de R$ 9 e R$ 13,40, respectivamente. Nesse caso, o melhor é retirar valores maiores para minimizar o impacto da tarifa. Além das tarifas do banco, a instituição estrangeira dona do caixa também pode cobrar um ''pedágio'' - nesse caso, costuma informar o valor antes da operação. Os limites de saque podem variar.


Para sacar dinheiro lá fora, antes de viajar o cliente deve solicitar ao banco a liberação do serviço. No cartão de crédito, os saques geralmente têm tarifas maiores e ainda há o risco de a taxa de câmbio piorar até chegar a fatura. Quando viajou a Londres, em 2001, a DJ Lisa Bueno levou cheques de viagem e se surpreendeu com a taxa cobrada na troca por libras. Segundo a American Express, que emite o cheque, ela varia normalmente entre 1% e 2%. Somente nos EUA e no Canadá não há cobrança.

Lisa passou a usar o cartão de crédito, mas teve outra má surpresa em setembro de 2008. Ela comprou um acessório de DJ por 109,79 libras que sairia por R$ 319 no dia da compra. Mas a crise financeira provocou uma forte queda do real e, no fechamento da fatura do cartão, o equipamento acabou custando R$ 385. ''Agora pretendo fazer o cartão pré-pago, pois assim não perco com oscilação da taxa cambial, é como levar dinheiro'', contou.


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