O que Foz do Iguaçu, Curitiba, Florianópolis, Balneário Camboriú, Gramado, e Bento Gonçalves (RS) têm em comum? De acordo com os novos indicadores da evolução da atividade turística dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento, os seis destinos sulistas estão entre os líderes de competitividade do setor no Brasil.
Juntos, os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná apresentaram a melhor avaliação para nove dimensões da pesquisa: Infraestrutura Geral, Acesso, Serviços e Equipamentos Turísticos, Marketing e Promoção do Destino, Monitoramento, Economia Local, Capacidade Empresarial, Aspectos Sociais e Aspectos Ambientais.
A região é também a mais bem preparada na dimensão Políticas Públicas. Conforme a pesquisa, Centro-Oeste, Sudeste e Sul superaram a média nacional, mas somente o conjunto de estados sulistas atingiu o nível 4 da escala de competitividade neste quesito. As variáveis apontaram para a qualificação das estruturas municipais de apoio ao turismo, alto grau de cooperação público-privada e governamental, além da presença de planejamento para a cidade e para a atividade turística.
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Outro destaque do grupo sulista é o grau de estruturação nas questões de Infraestrutura Geral Urbana nas Áreas Turísticas - capacidade de atendimento médico, fornecimento de energia e serviço de proteção ao turista, entre outras variáveis analisadas. Em 2009, a média regional alcançou 74,1 pontos, seguida pela pontuação do Sudeste (68,4) e Centro-Oeste (66,4).
Com relação aos Aspectos Sociais, o Sul do país aparece também ao lado da região Sudeste, no quarto nível de competitividade turística. Influenciam a soma fatores como o uso dos atrativos e equipamentos turísticos pela população local, o que é considerado indicativo de qualidade de vida, e a realização de políticas de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes.
As médias regionais para as dimensões Economia Local e Capacidade Empresarial ficaram acima da média nacional. Apenas os estados do Sul chegaram ao quarto nível de desenvolvimento em variáveis como infraestrutura de negócios, eventos alavancadores, capacidade de qualificação e aproveitamento do pessoal local, presença de grupos nacionais e internacionais do setor de turismo, concorrência e barreiras de entrada. (Com informações do Ministério do Turismo)