A 52ª Reunião da Comissão Regional para as Américas da Organização Mundial do Turismo (OMT) colocou em pauta estratégias para melhorar a qualidade de vida no continente por meio do turismo. O evento teve início nesta quarta-feira (17), em Assunção, Paraguai, e contou com representantes de todos os países-membros da região.
Taleb Rifai, secretário-geral da organização, apresentou dados sobre o cenário turístico internacional em 2010. Houve crescimento de 7% em relação ao ano anterior, com registro de 940 milhões de desembarques e uma receita gerada de US$ 918 bilhões. Na América do Sul, o crescimento foi de 10%. Todas as regiões do mundo aumentaram o fluxo de turistas.
A Europa segue na primeira posição, responsável por 51% do total de desembarques, seguida da Ásia/Pacífico (22%), Américas (16%), Oriente Médio (6%) e África (5%). A China consolidou-se como principal mercado em expansão: tomou o lugar da Espanha e agora só perde para os Estados Unidos e França em termos de desembarques. Quando o item em análise é a receita turística, a China ultrapassa a Itália e fica em quarto. As previsões apontam que os chineses serão o primeiro mercado turístico do mundo em 2020.
"O setor mostra recuperação estruturada nos primeiros de 2011 e a principal prova é que esse crescimento vem de mercados emergentes. A América do Sul é um exemplo, a vitalidade da economia do continente e a tendência de organizar pacotes e produtos em conjunto tem dado a este mercado maiores condições de atrair turistas de todas as partes do mundo", afirmou Taleb Rifai.
Nos primeiros dois meses deste ano, o turismo manteve o ritmo ascendente em todas as regiões, exceto no Oriente Médio e no norte da África, como resultado da instabilidade política nos territórios. A América do Sul e a Ásia lideraram o desenvolvimento, com uma taxa de 15% cada. As expectativas da OMT para os países presentes na reunião em Assunção são positivas: o turismo na América do Sul deve fechar 2011 com um crescimento de 4,5%.