Ponto turístico de Curitiba, a Rua 24 horas será reaberta neste mês de setembro. Mais de R$ 4 milhões foram investidos para revitalizar a rua, que foi fechada pela prefeitura há 4 anos.
Todos os detalhes arquitetônicos que tornaram a Rua 24 Horas conhecida no mundo inteiro foram preservados na reforma, entre eles, os grandes arcos internos e externos e o relógio que marca as 24 horas do dia. A previsão é que a Rua 24 Horas reabra ao público, com lojas e serviços, já nos primeiros dias de setembro, exatos 20 anos depois de sua inauguração, em setembro de 1991.
A estrutura metálica foi restaurada e pintada de branco, o piso foi trocado por um antiderrapante e foram instalados vidros que não abafam.
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Assim que for reinaugurada, a Rua 24 horas não será mais fechada. Os comerciantes que ocuparem as lojas terão que cumprir o horário comercial, mas também poderão abrir à noite. Cinco lojas ainda estão disponíveis, entre elas as duas na entrada da Rua Visconde de Nácar, que necessariamente deverão atender 24 horas.
Ao todo, serão 16 serviços diferentes, entre lanchonetes, restaurantes, loja de presentes e postos bancários. A rua também vai funcionar como ponto de informações turísticas.
História
A Rua 24 Horas é uma galeria que liga as ruas Visconde de Nacar e Visconde do Rio Branco. Marcou época em Curitiba ao ser inaugurada com atendimento dia e noite, num tempo em que o comércio à noite ia pouco além de algumas farmácias de plantão.
A Rua 24 Horas foi cenário de fotos de casamentos e formaturas e era um dos principais pontos de encontro dos curitibanos seja para um lanche da tarde, uma compra rápida, uma reunião de amigos no fim da tarde, ou a comemoração de um aniversário.
Com o tempo, a 24 Horas passou a necessitar de reformas na estrutura e de mudança no conceito de atendimento dia e noite, o que levou a maioria dos comerciantes a abandonar o projeto. A rua foi fechada em setembro de 2007 e duas licitações para reforma e administração foram frustradas por falta de interessados.
No ano passado, o prefeito Luciano Ducci inverteu o processo ao determinar que o próprio município fizesse a reforma da Rua para que ela tivesse condições de voltar a funcionar. (Com informações do G1 e Prefeitura de Curitiba)