As escavações dos canteiros destinados à construção da linha C do metrô de Roma revelaram um novo cenário digno de Pompeia na capital italiana em dois ambientes que data da metade da era imperial romana (162 a 476 d.C).
Devido a um incêndio que aconteceu na época, puderam ser conservados móveis e partes do piso de madeira e de mosaico preto e branco dos dois espaços.
Segundo um porta-voz da Superintendência de Roma, o tipo de material encontrado "se conserva apenas em condições ambientais e climáticas excepcionais ou por causa de eventos especiais como o que aconteceu em Herculano e Pompeia".
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De acordo com o órgão, a "descoberta do piso de madeira carbonizado representa algo único para a cidade", e o incêndio foi o grande responsável por esse achado ainda existir nos dias de hoje.
Além da pavimentação e de vários móveis, também foi encontrado nas escavações da via Amba Aradam, no centro de Roma, o esqueleto de um cachorro agachado em frente a uma porta, que deve "ter ficado preso no edifício no momento do incêndio".
Junto a ele também foi achado os restos de outro animal, menor, mas ainda não identificado.
"O que aproxima essa descoberta à de Pompeia é que testemunhamos um momento da história. O incêndio que 'parou' a vida neste ambiente nos permite imaginar como era a vida em um momento específico", afirmou o superintendente de Roma, Francesco Prosperetti.
A prefeita de Roma, Virginia Raggi, também comentou sobre a "pequena Pompeia" romana. "Roma não para nunca de surpreender. Do canteiro do metrô, a última maravilha chega do passado", escreveu a política do Movimento 5 Estrelas (M5S) no seu Twitter.