O Parlamento britânico confirmou que revisará a medida de silenciar por quatro anos as badaladas do Big Ben, um dos maiores monumentos de Londres e que passa por obras de restauração.
O anúncio que o famoso sino instalado no Palácio de Westminster seria silenciado até o dia 21 de agosto de 2021 causou polêmica na Inglaterra e dividiu opiniões. A primeira-ministra inglesa, Theresa May, foi contra a medida.
"Quando o Parlamento voltar e à luz da inquietação expressa por vários deputados, a Comissão da Câmara dos Comuns considerará a duração do período de silêncio dos sinos", comunicou a Casa.
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A justificativa para silenciar o Big Ben durante as obras é a de proteger os operários do grande barulho das badaladas. Porém, a primeira-ministra rebateu o argumento. "Claro que queremos garantir a segurança das pessoas no trabalho, mas não está bem que o Big Ben fique em silêncio durante quatro anos", disparou.
Outro que não apoia a decisão de deixar o relógio é o deputado conservador James Gray. "O Big Ben é incrivelmente importante para o bem-estar mental da nação", disse ao jornal "Daily Telegraph".
Pesando 13,7 toneladas e soando a cada hora, pouquíssimas foram as vezes que o Big Ben ficou sem baladar. Uma delas foi em 1976, quando o relógio passou nove meses sem funcionar devido a graves danos no seu mecanismo.
As obras no Big Ben vão servir para reparar o relógio, sua estrutura, suas campainhas e a torre, que foi construída em 1856 e possui 96 metros de altura. Segundo Steve Jags, responsável pelo monumento, o silêncio era "um marco nesse projeto crucial de manutenção".