As Gallerie degli Uffizi, museu mais famoso e visitado de Florença, na Itália, anunciaram uma mudança em seu sistema tarifário que prevê entradas quase 70% mais caras na alta temporada.
A novidade foi divulgada na última segunda-feira (31) pelo diretor das galerias, Eike Schmidt, e deve aumentar a arrecadação do museu, que em 2016 recebera pouco mais de 2 milhões de pessoas, número mais alto de sua história.
O novo sistema tarifário entrará em vigor em 1º de março de 2018 e terá preços de 12 euros (R$ 44,2, segundo a cotação atual) para visitas entre novembro e fevereiro e de 20 euros (R$ 73,6) entre março e outubro - a diferença entre os valores é de 66%.
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Atualmente, os bilhetes para o museu florentino custam apenas 8 euros (R$ 29,4), com um acréscimo de 4,5 (R$ 16,6) para as mostras temporárias. O custo para reservar o ingresso online permanece em 4 euros (R$ 14,7).
Também será introduzido um bilhete anual ao preço de 50 euros (R$ 184) e que permite acesso ilimitado às Gallerie degli Uffizi com prioridade na entrada. Segundo Schmidt, o objetivo é incentivar as visitas dos moradores de Florença e de viajantes verdadeiramente interessados em arte e desencorajar o turismo "morde e foge".
"Devo lembrar que uma das tarefas dos museus neste momento delicado para cidades como Florença e Veneza é tutelar, sob todos os aspectos, a integridade dos centros históricos, que são patrimônios da humanidade", disse o diretor.
Preços variáveis também serão adotados no Palácio Pitti (10 euros na baixa temporada e 16 na alta) e no Jardim de Boboli (6 e 10 euros). "Somos os primeiros e esperamos fazer escola", acrescentou Schmidt.
As Gallerie degli Uffizi ficam em pleno centro de Florença e abrigam obras-primas de artistas do Renascimento, como Sandro Botticelli, Rafael Sanzio, Michelangelo e Leonardo da Vinci.