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Férias prolongadas

Maioria dos brasileiros considera 30 dias pouco tempo para descansar

Redação Bonde
02 abr 2014 às 15:59
- Reprodução
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Enquanto a maior parte dos políticos brasileiros goza até 90 dias de férias anuais, o conhecido recesso parlamentar, o trabalhador brasileiro tem que se contentar com um mês e, claro, acha pouco tempo. Os hábitos de férias de profissionais de 24 países foram analisados pela agência de viagens on-line Expedia a partir de um levantamento da Harris Interactive, empresa norte-americana de pesquisas de mercado.

Foram consultadas 8.535 pessoas, das quais 316 eram brasileiras. O resultado mostrou diferenças significativas nos hábitos de férias e equilíbrio trabalho-vida de acordo com cada cultura.

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Acredita-se que as férias não são apenas boas para o indivíduo, mas também para o local de trabalho. "Funcionários descansados são mais produtivos. Quando retornam das férias, ajudam muito mais a empresa e estão mais empenhados do que se não folgassem", diz Tania Francis, Diretora de Marketing da Expedia.

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Dias de descanso

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O Brasil continua entre os países com maior período de férias, com 30 dias, juntamente com Alemanha, Dinamarca, Espanha e França. Mas apenas no Brasil e na França o período é utilizado em sua totalidade. Os japoneses, que tem média de 18 dias de férias disponíveis por funcionário, utilizam apenas metade. A média mundial é de 20 dias de folga, sendo que apenas 15 são utilizados.


Mundialmente, três em cada cinco funcionários sentem-se privados de férias. Os noruegueses são a exceção a essa afirmativa, pois 83% afirmam estar satisfeitos com seus dias de férias: 25 no total, recebidos e tirados. Os asiáticos e os norte-americanos são os que mais se sentem privados de descanso.

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Por que nem todos utilizam seus dias de férias?


Existem alguns fatores que podem atrapalhar os planos das férias tão esperadas. Antes de colocarem os pés para o alto, a maioria dos funcionários pensa em talvez guardar alguns dias de folga para as próximas viagens e na dificuldade em conciliar os planos com amigos ou familiares. No Brasil, 30% vendem parte de suas férias, 28% guardam para o futuro e 26% têm dificuldade em conciliar as agendas com pessoas próximas. Os dinamarqueses, apesar das inúmeras diferenças culturais com o Brasil, tiveram a mesma ordem de prioridades.

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No caso dos asiáticos, como os tailandeses e indianos, eles não tiram todos os dias de férias disponíveis por medo de uma reação negativa do chefe ou por medo de ficar fora de decisões importantes.


Uso de dispositivos móveis em viagens

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75% das pessoas no mundo utilizam smartphones ou tablets enquanto viajam. No geral, os asiáticos são os que mais usam. A média mundial é de 22% para o uso de tablets ou smartphone, 45% usam apenas smartphone e 8%, tablet. A média brasileira fica bem próxima disso com 29%, 46% e 7%, respectivamente. Já o país menos conectado via dispositivos móveis é a Alemanha com 34%. A Coréia do Sul também surpreende por ter 74% dos viajantes utilizando smartphones.


Para que utilizam o smartphone?

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A maioria das pessoas entrevistadas (40%) utiliza o smartphone para planejar a viagem. No Brasil, essa marca chega a 44%, entretanto, a quantidade de pessoas que utiliza o dispositivo móvel para compartilhar informações da viagem – como vídeos e fotos - é bem superior. Há os brasileiros que compartilham enquanto estão viajando (64%) e os que compartilham apenas na volta para casa (57%). Em outros países, como na Alemanha, apenas 12% dos entrevistados dizem compartilhar informações enquanto estão viajando. No caso da Nova Zelândia, 62% dos entrevistados dizem nem terem utilizado o smartphone enquanto viajavam.


Tania Francis ressalta que o Expedia Hotels & Flight App ajuda os viajantes a elaborarem sua viagem de onde estiverem. "Esse é um benefício extremamente relevante. Assim, a Expedia lidera a nova maneira de as pessoas planejarem e realizarem suas viagens. Liberdade a qualquer momento e em qualquer lugar", diz a executiva.

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Desconectar-se


Aliás, mundialmente, três quartos dos empregados checam o e-mail corporativo ou caixa-postal nas férias. No Brasil (88%), França (93%), Índia (94%), Itália (87%), Malásia (91%) e México (91%), a situação se repete com índices próximos a 100%.


Cancelar ou adiar as férias?


Na média mundial, a maioria dos funcionários diz que nunca adiou ou cancelou as férias devido a imprevistos no trabalho. As exceções para essa afirmação são os brasileiros (57%), os honcongueses (58%), os indianos (74%), os malaios (62%), os sul-coreanos (65%) e os tailandeses (64%).


Satisfação com o emprego


81% dos brasileiros estão satisfeito com o emprego, mas o pódio dessa categoria é dos noruegueses com 90% de satisfação. Já o último lugar fica com os japoneses, que apesar de indicarem 60% de satisfação, possuem o maior índice de insatisfação, os 40% restantes.


Quando perguntados sobre a compreensão dos chefes em períodos de férias, 88% dos noruegueses disseram que seus chefes são muito compreensivos. Esse número cai para 59% no Brasil e para 44% na Coréia do Sul e na Itália, também o índice mais baixo.


Carga horária de trabalho

No Brasil e também na média mundial, as pessoas trabalham de 31 a 40 horas semanais. Já nos países asiáticos e no México, a carga semanal é de até 50 horas e um em cada cinco funcionários trabalha mais de 50 horas. A exceção da Ásia é o Japão que, apesar de ter poucos dias de férias, possui média de 34 horas semanais de trabalho.


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