O turista estrangeiro está cada vez mais interessado em hospedagens alternativas, de acordo com estudo da Demanda Turística Internacional 2012, realizado pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Do total de visitantes internacionais (5,67 milhões) que estiveram no país no ano passado, estima-se que quase a metade deles (44,2%), ou seja, 2,5 milhões escolheram esse tipo de hospedagem.
Os albergues e camping (4,9%) abrigaram 278,1 mil estrangeiros, as casas alugadas (11,9%) outros 675,4 mil e as casas de amigos e parentes (27,9%) mais 1,58 milhões de visitantes.
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"As hospedagens alternativas estão ocupando o espaço daqueles meios que estão cobrando preços acima da média", disse o ministro do Turismo, Gastão Vieira. Houve uma redução percentual de 58,7% para 52,1% em hotéis, flats, pousadas e resorts nos últimos seis anos.
De acordo com o estudo, 718,7 mil turistas argentinos e 287,3 mil americanos escolheram esses meios para se hospedar. Esses números representam 43% do total de argentinos e 49% dos americanos que estiveram no Brasil em 2012.
No site do Ministério do Turismo há algumas sugestões de hospedagens simples em capitais como Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).
Hospedagem simples e regularizada
O sistema de cadastro dos prestadores de serviços turísticos do Ministério do Turismo (Cadastur) revela que os proprietários e prestadores de serviços turísticos de hospedagem simples, do tipo albergues e cama e café, estão se movimentando para operar regularmente no país.
Em 2010 eram apenas 27 hospedagens do tipo cama e café registradas. No ano passado, esse número passou para 71, um aumento de 162% em dois anos. O número de albergues atuando de forma regular também cresceu. Havia apenas 65 unidades cadastradas em 2010. No ano passado, o número passou para 79, um incremento de 21% em dois anos.