Em 2017, a Noruega superou a Dinamarca no ranking do Relatório Mundial da Felicidade. O documento, divulgado pela ONU, é baseado em uma simples pergunta: "imagine uma escada, com degraus numerados de zero na base e dez no topo. O topo da escada representa a melhor vida possível para você e a base da escada representa a pior vida possível para você. Em qual degrau você acredita que está?".
O questionamento é feito todos os anos a mais de 150 países e a mais de 1 mil pessoas. O resultado médio é a nota do país. A Noruega, em 2017, obteve a maior nota de todas: 7,54.
Os 5,1 milhões de habitantes do país possuem alguns motivos super óbvios para estarem sorrindo à toa.
Líder há mais de uma década do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o qual é elaborado com base no nível educacional dos cidadãos, riqueza per capita do país e expectativa de vida, o país possui um dos índices mais baixos no que se diz respeito a desigualdade entre homens e mulheres, além de ter uma das licenças-maternidade mais longas do mundo, alcançando os 315 dias, e licença-paternidade remunerada de 10 semanas.
A jornada de trabalho dos cidadãos também é diferente, uma vez que estes cumprem apenas 33 horas por semana. Além disso, mais da metade dos habitantes do país realiza algum tipo de trabalho voluntário.
Por fim, a Noruega se atenta também à preservação do meio ambiente, obtendo 46,5% da energia consumida no país a partir de fontes renováveis. Fenômenos naturais e acidentes geográficos aumentam ainda mais o nível de satisfação dos habitantes, como a aurora boreal e os fiordes noruegueses.
Bom, depois de todas essas informações passamos a ter certeza de uma coisa sobre a Noruega: ser eleito o "país mais feliz do mundo" não foi acaso, não é mesmo?
(Com informações de G1 e BBC)