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Demanda por cruzeiros cresce 2.000% em dez anos

23 fev 2011 às 12:04

A demanda por cruzeiros marítimos cresceu mais de 2.000% em dez anos, segundo o Ministério do Turismo. Por isso, a pasta avaliará os roteiros desse tipo de passeio, para não sobrecarregar a estrutura das cidades litorâneas que recebem as embarcações.

"Os cruzeiros marítimos representam um importante reforço na economia das cidades litorâneas. Precisamos apenas discutir ajustes nas escalas, observando a capacidade local de receber bem os cruzeiristas", afirmou, em nota, o diretor de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico do MTur, Ricardo Moesch.


A medida se resume em avaliar a carga dos destinos turísticos, com o objetivo de evitar transtornos no cotidiano dos municípios que recebem os navios durante as temporadas de cruzeiros. A ideia é ordenar as escalas dos transatlânticos e desenhar projetos de qualificação dos receptivos das cidades portuárias.


Nesse plano também estão incluídas ações para qualificar a mão de obra que recebe os turistas em terra. As mudanças serão discutidas com a Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), a fim de que sejam implantadas na temporada 2011/12, que começa em outubro deste ano.


Temporada 2010/11


A temporada 2010/2011 termina em maio. Até lá, o número de passageiros deve alcançar os 884 mil. O número é 22% maior que o da temporada passada, segundo a Abremar.


Ao todo, nesta temporada foram disponibilizados 400 roteiros, oferecidos por seis operadoras de turismo - Aida Cruz, Costa Cruzeiros e Ibero Cruzeiro, todas do Grupo Costa, além da Royal Caribbean, MSC Cruzeiros e CVC. Na temporada 2009/2010, mais de 720 mil pessoas viajaram em navios pela costa brasileira e movimentaram mais de US$ 534 milhões.

A temporada atual de cruzeiros á considerada a maior da história, e os turistas terão dois navios a mais à disposição. Serão 20 contra 18 da temporada passada. Em 2004/2005 eram seis navios e pouco mais de 139 mil cruzeiristas. Comparando com as expectativas para esta nova fase, o crescimento de público é de 535%. (As informações são do Infomoney)


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