O Brasil ocupa a 34ª posição em um ranking que mostra os menores preços médios da diária em um hotel de primeira classe pelo mundo, mas poderia estar melhor se não fosse a carga tributária incidente sobre o serviço.
O Fórum Econômico Mundial mostra no "Índice de Preço de Hotéis", com dados de 116 países, que o Brasil cobra uma média de US$ 108,9 pela diária em um quarto em um hotel de primeira classe.
Para se ter uma ideia, o Brasil tem hospedagem mais barata que os vizinhos Argentina e Chile, onde são cobrados em média US$ 111,5 e US$ 112,7, e está atrás da emergente China, que cobra um valor de US$ 99, em média, para um quarto de hotel de primeira classe.
De acordo com o presidente da ABIH-Nacional (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), Enrico Fermi, no mínimo 40% deste preço final corresponde à cobrança de tributos sobre o setor. "Era para o Brasil ser mais competitivo, porque a grande oneração é a carga tributária. Daí é que defendemos a reforma tributária. Poderíamos estar melhor colocados", disse.
Daqui para frente
Fermi afirmou que a hotelaria no Brasil é bastante competitiva, por estar se renovando devido aos dois grandes eventos mundiais que acontecerão no país: a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada em 2016.
Questionado sobre se os preços devem subir por conta destes eventos, em especial a Copa, Fermi disse que não e que essa não é uma preocupação.
"Temos a Match, empresa que trata dos hotéis da Fifa. Quando o Brasil foi decidido em 2007, ela já assinou os contratos com os hotéis, com índice de correção pequeno".
Ele afirmou que o setor de hotelaria no Brasil tem como diferencial o atendimento, mas que ele teve de preparar mão de obra para os eventos que ocorrerão. (Fonte: InfoMoney)