Viajar com os avós pode ser uma experiência inesquecível e despertar, principalmente nas crianças, o interesse de desbravar o país e conhecer novos destinos. Que o diga a brasiliense Maria Eduarda Gentil, 11 anos, que, apesar da pouca idade, já nem se lembra mais quantas viagens fez junto com a avó Vera Lúcia, que decola de Brasília, pelo menos, três vezes por ano.
A viagem mais recente foi na semana passada para Pirenópolis onde passaram o final de semana com direito a banho de cachoeira e passeio pelo casario colonial que tornou famosa a cidade goiana. "As viagens com minha avó são sempre divertidas, uma das que mais gostei foi para Maceió que tem praias muito lindas e muita comida gostosa", comenta Duda.
Quando os avós não moram na mesma cidade que os netos, ir visitá-los também é motivo também para viajar e apreciar a farta oferta de atrativos que o Brasil tem a oferecer. João Filipe Barbosa, estudante de 21 anos, vai aproveitar as férias para matar a saudade e passear na casa da avó Francisca em Imperatriz, no Maranhão. "Quando era criança ia todo ano. Agora, só de vez em quando", lembra, animado com a proximidade da viagem, em setembro.
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Quase 80% dos brasileiros que pretendem viajar, de junho a dezembro, período foco da sondagem do MTur, visitarão destinos nacionais. Nas duas faixas etárias, que concentram boa parte dos avós, houve crescimento na opção por deslocamento de avião, 60,7% nos entrevistados entre 45 e 60 anos e 78,1% entre os acima de 60 anos, em detrimento do automóvel e do ônibus, e também pela estadia em hotéis e pousadas (67,5%), em vez da hospedagem em casa de parentes e amigos ou em residência própria ou alugada.