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Tobogã natural

Escondido na Serra do Mar, Salto dos Macacos é garantia de diversão; assista!

Redação Bonde
11 dez 2015 às 13:05

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Visitar Morretes, na serra paranaense, é como fazer um passeio pelo tempo. Cravada entre morros e picos, a pequena cidade guarda muita tradição e história. Mas, muito além de sua arquitetura secular, com casarios antigos e riqueza cultural, Morretes reserva paisagens deslumbrantes a seus visitantes.

Alguns pontos mais acessíveis são bem conhecidos, como as prainhas do Rio Nhundiaquara e o Pico do Marumbi. Outros, no entanto, estão ainda mais embrenhados na faixa de Mata Atlântica que cerca a cidade, dificultando a visitação. E é justamente por isso que permanecem até hoje paraísos quase intocados. Nesses locais é possível desfrutar de momentos únicos em contato com a natureza.

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Famoso por seu 'tobogã' natural de pedra, o rio dos Macacos é um deles. O rio precipita-se em um salto de 70 metros formando o Salto dos Macacos, que cai sobre uma laje granítica e forma uma impressionante piscina natural. Em seguida como um degrau, forma outro salto, o Redondo, com aproximadamente 30 metros de queda livre e 20 metros de largura, proporcionando um espetáculo maravilhoso, que pode ser avistado ao longe, durante a viagem de trem ou litorina.

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Para apreciar a vista de perto, você pode descer os 22 quilômetros do Caminho do Itupava (nem todo mundo tem esse preparo e disposição) ou fazer o inverso: partir de Porto de Cima, em Morretes, subindo os primeiros quilômetros do caminho.

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Como chegar


Para chegar ao Salto pelo caminho mais curto você precisa ir até Porto de Cima (a partir de Curitiba, basta pegar a BR-116 e em seguida a Estrada da Graciosa, ou pela BR-277, que dá acesso a Morretes). Cortando a cidade você chegará a Porto de Cima, onde há estacionamentos para carros. Outras opções são pegar um ônibus até São João e caminhar um pouco, ou pegar um ônibus direto a Porto de Cima, partindo de Morretes.

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A partir daí há duas alternativas, caminhar cerca de 4 quilômetros por uma estrada de chão que margeia o do Rio Nhundiaquara ou pegar uma Kombi/Lotação, que leva turistas até o início da trilha.


Vá preparado para atravessar o rio. Segundo montanhistas mais experientes, a água pode estar no joelho ou no pescoço, dependendo da chuva e se o volume de água estiver alto. A correnteza é forte, portanto recomenda-se cuidado. Há vários outros riachos e córregos no caminho, mas são fáceis de atravessar.

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Durante todo o trajeto você vai encontrar lindas cachoeiras e piscinas naturais. Dependendo do preparo físico, o trajeto até o Salto leva de 2 a 3 horas para subir, mais duas para descer.


Regras

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Se você ficou interessado em conhecer esse lugar fascinante, fique de olho em algumas regras de visitação instituídas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que coordena o acesso às atrações da Serra do Mar.


Para evitar que turistas permaneçam em meio à mata depois do anoitecer, os visitantes podem subir o caminho apenas entre 7h e 9h. O retorno deve começar até as 15h, independentemente da previsão do tempo. Antes de começar o passeio, também é necessário fazer um cadastro no posto do órgão ambiental, situado logo no início da trilha.

A orientação do Corpo de Bombeiros é para que as pessoas não façam trilhas com chuva e nem com tempo nublado. Além disso, com chuva a trilha fica escorregadia é grande o risco de quedas e até acidentes mais graves.


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