Você está navegando na internet e aparece um anúncio de pacote de viagem super completo, com um preço pra lá de atrativo. Certamente, vai chamar sua atenção. O problema é que, no impulso de aproveitar a oferta, você pode ter que enfrentar dor de cabeça e frustrações, como taxas não incluídas e acomodações bem menos encantadoras que as fotos divulgadas.
Para evitar cair em ciladas, o pretenso turista precisa buscar informações sobre a empresa vendedora e ter cautela. Na Albatroz Turismo, agência de Londrina que em 2015 completa 30 anos no mercado, a equipe de atendimento lista facilmente várias situações que podem trazer dificuldades e frustrações ao viajante.
São diversos casos que podem ocorrer ao comprar uma viagem sem a assistência de um profissional qualificado. Os pontos que merecem uma atenção especial vão desde conexões de voos que podem ser consideradas quase absurdas – por causa das longas horas de espera entre um voo e outro, até a escolha de períodos inadequados para visitar determinados lugares, como por exemplo estar em Dubai durante o feriado de Ramadã, quando tudo é fechado, ou em Milão na época da feira "I Saloni", que é o maior evento de design e mobiliário do mundo. Se a pessoa não é do ramo, sem dúvida é melhor escolher outra época para visitar essa cidade italiana e aí sim conhecer seus muitos encantos, sem tanto atropelo.
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A diretora da Albatroz Turismo, Cristiana Pitol Grassano é categórica ao defender a importância e a valorização dos profissionais que atuam como consultores de turismo e lembra que barato pode sair caro quando se coloca o preço como o aspecto mais relevante ao planejar uma viagem. "A experiência e a consultoria do agente dão ao cliente a garantia de uma viagem tranquila. E se algo acontecer, ele estará à disposição para resolver e isto nem sempre custa mais caro", argumenta.
Cristiana exemplifica que durante a forte nevasca que paralisou a cidade de Nova Iorque no início deste ano, uma cliente da agência estava na cidade, já perto de embarcar de volta para o Brasil. "Nossa consultora entrou em contato com a cliente, explicou o que estava acontecendo e já remarcou as passagens, reservou mais noites no hotel e resolveu o problema para ela não ter que se preocupar", afirma Cristiana.
O mesmo acontece com problemas com a estadia, quando o passageiro chega ao destino e não tem reserva. "Basta entrar em contato que nossas consultoras resolvem na hora", garante a diretora.
14 "roubadas" que podem complicar a viagem
Com a experiência dos muitos anos de mercado, a equipe da Albatroz Turismo lista as principais situações que costumam atrapalhar a vida de quem compra viagens por impulso e que podem ser evitadas quando se tem o suporte de um profissional:
Conexões absurdas - Sujeitar-se a diferentes horários de voos para chegar ao seu destino significa horas e horas de espera em aeroportos, além de diversas trocas de aeronave e risco de perda de bagagem. Um profissional da área, por outro lado, sempre buscará os melhores voos.
Problemas com a documentação - Muitas pessoa esquecem os documentos essenciais na hora do embarque. Isso implica em um problema na hora de alugar um carro, por exemplo. A documentação completa para os menores de idade também é de extrema importância.
Vacinas obrigatórias – Dependendo do país para onde está indo é necessário apresentar carteira de vacinação atualizada. As vacinas exigidas podem variar de um país para outro.
Conexões em países que requerem visto de entrada - Muitos passageiros acham que o visto não é necessário quando farão apenas conexões em aeroportos dos Estados Unidos, por exemplo, mas isso não é verdade. Eles acabam descobrindo o problema na hora do embarque e precisam comprar uma passagem de última hora com valor elevado ou cancelar a viagem.
Validade do passaporte europeu – Se estiver vencido, o risco de não conseguir entrar no país de destino é grande.
Horários de check-in e check-out - Cada hotel tem uma política diferente e pode dar confusão caso o viajante não esteja bem informado.
Aluguel de carros - O turista pode achar que alugar direto no destino é mais barato. Porém, na maioria dos casos não está incluído o seguro e as locadoras acabam por cobrar taxas desnecessárias. Além disso, as agências têm tarifas negociadas que já incluem as taxas locais e serviços como GPS incluído.
Impostos e taxas dos hotéis - Vários sites não cobram e não divulgam que existem taxas e impostos, mas o viajante terá que pagar na hora do check-in. Há também alguns sites que exibem tarifas em Reais, usando um câmbio de conversão mais baixo do que aquele que será cobrado no cartão do cliente quando pagar pela estadia. Outro ponto para prestar atenção é que sobre as despesas no exterior pagas com cartão de crédito ou débito incide o imposto IOF de 6,38%. Comprando na agência, o valor do pacote é fixo, em reais, e pode ser parcelado.
Seguro viagem – Se o passageiro não fizer, ou optar por um seguro com cobertura muito pequena, poderá gastar muito caso tenha algum problema de saúde no destino. Uma agência conseguirá uma negociação melhor e uma cobertura mais ampla pelo contato direto com os fornecedores. Sem contar que alguns países, principalmente os da Europa, por exemplo, exigem emissão de seguro com cobertura mínima de 30 mil euros.
Condições climáticas - Se o passageiro escolher o período errado para fazer a viagem, ele pode não aproveitar ou não ver o que tanto sonhou. Isso ocorre em caso de neve, por exemplo.
Em Orlando – Muita gente que viaja para Orlando pela primeira vez não sabe que Disney e Universal são parques diferentes e planeja uma viagem que não condiz com seu perfil.
Nome errado na passagem - Nome de solteira no documento e passagem com nome de casada, por exemplo, é um dos maiores problemas em embarques.
Remarcação de viagem – Imprevistos acontecem e remarcar o pacote ou o bilhete aéreo comprado pela Internet pode se tornar uma saga. Com uma agência, isso fica bem fácil, pelo contato direto com companhias aéreas, hotéis e outros fornecedores.
Roteiros desgastantes - Sem ter uma boa noção da distância entre os lugares que pretende percorrer, o turista pode montar uma viagem desgastante e pouco proveitosa. Por exemplo: conhecer oito países em 20 dias é praticamente impossível.