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Cultura e sabores

Roteiro gaúcho tem lindas paisagens e até comida árabe

Agência Anba
06 ago 2010 às 12:11

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Quibe, esfiha, tabule, homus, coalhada seca, fava, arroz marroquino, carneiro assado são algumas das delícias da culinária árabe que entraram no projeto "Turismo Cultural Sabores da Costa Doce", iniciativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Rio Grande do Sul em parceria com as prefeituras municipais da região da chamada "Costa Doce".


Comida árabe é sucesso no país inteiro


"Como a região foi formada por várias etnias, sugerimos que as empresas participantes incluíssem em seus cardápios pratos típicos da culinária africana, árabe, alemã, espanhola, japonesa, polonesa, italiana, gaúcha e portuguesa, para criar uma identidade nos estabelecimentos", informa a gestora do projeto, Jussara Argoud.

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"A comunidade de descendentes de árabes é bem forte na região, especialmente no comércio, e até mesmo alguns restaurantes que não são especializados em comida árabe estão incluindo alguns pratos árabes no cardápio", conta Jussara.

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Pelotas é famosa pelos doces e bela arquitetura


O projeto reúne micro e pequenas empresas da área de alimentação e produtores artesanais de alimentos tradicionais nos municípios de Arambaré, Barra do Ribeiro, Camaquã, Jaguarão, Mariana Pimentel, Pelotas, Piratini, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, São José do Norte, São Lourenço do Sul e Sertão Santana, na Costa Doce

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A cidade de Pelotas, por exemplo, é famosa pelos doces. Uma boa oportunidade para saborear essas delícias é visitar a Jeske's Casa de Café. Idealizado pela empreendedora Elizete Jeske, o bufê de café colonial oferece 50 opções de origem pomerana, todos elaborados pela família da proprietária.


Pensando em oferecer alimentos saudáveis a seus clientes e em apoiar a economia da cidade, os pratos oferecidos são preparados com ingredientes naturais e todos os produtos comprados junto a fabricantes do próprio município. O local é também uma opção turística. Além de saborear a culinária, é possível conhecer um pouco sobre a cultura pomerana - etnia descendente de eslavos e germânicos que ajudou a colonizar alguns municípios do sul do Rio Grande do Sul.

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Barra do Ribeiro é sinônimo de tranquilidade


O café abriga ainda um museu, resultado de pesquisa de quase 20 anos da proprietária, que buscava conhecer sua origem. Elizete conta empolgada que recebe turistas de todos os lugares do mundo, principalmente da Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Polônia e até da Arábia Saudita. Serve mais de 50 variedades de bebidas, doces e salgados no café colonial.


Túnel do tempo

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Visitar a Costa Doce, no extremo sul do país, é como voltar ao passado e redescobrir o rico patrimônio cultural presente na arquitetura do século 19 e nas estâncias históricas da região. O artesanato e gastronomia campeira estão presentes em todos os municípios construídos à beira do Lago Guaíba, Lagoa dos Patos, Lagoa Mirim e Mangueira, que formam o maior complexo lagunar da América Latina.


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A Estação Ecológica do Taim é formada por 35 mil hectares


O pequeno município de Barra do Ribeiro, por exemplo, chama atenção pela tranquilidade, belas paisagens, exuberante flora e fauna e pelas praias de água doce. Nas fazendas e sítios de lazer o visitante pode passear a cavalo e saborear pratos típicos da culinária campeira, como arroz de carreteiro e churrasco. E para quem é fã de aventura é possível fazer passeios de barco ou realizar a canoagem expedicionária para desbravar a região sob outro ângulo.

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A Costa Doce também é famosa pela Estação Ecológica Banhado do Taim. Com uma área de 35 mil hectares, a estação foi criada em 1986 e é administrada e fiscalizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).


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Vale destacar que a flora e a fauna é abundante e diversificada nos banhados. A região é uma das zonas mais ricas em aves aquáticas da América do Sul. A importância ecológica da reserva atrai pesquisadores e visitantes do Brasil inteiro.

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Caminho farroupilha


Referência ente as regiões mais belas do Rio Grande do Sul, a Costa Doce e o Pampa Gaúcho serviram de cenário para a Revolução Farroupilha, que durou uma década, de 1835 a 1845. Hoje o visitante pode percorrer o Caminho Farroupilha, um roteiro que preserva a memória da saga farroupilha num cenário com belas paisagens. Cada trecho percorrido é uma parte da história dos riograndenses e da vida de heróis farroupilhas como Bento Gonçalves, Gomes Jardim, General Neto e Giuseppe Garibaldi.


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O Caminho Farroupilha revela a saga da revolução que durou 10 anos


Ao longo do caminho é possível visitar lugares como a Fazenda do Sobrado, em São Lourenço do Sul, e a Charqueada São João, cenário da minissérie "A Casa das Sete Mulheres", exibida pela Rede Globo em 2003. No município de Pelotas, além do Centro Histórico de Piratini, é possível conhecer a Casa Gomes Jardim, onde morreu Bento Gonçalves. O Porto de Rio Grande, que foi um dos pontos estratégicos da Revolução, também faz parte do roteiro.

Serviço:
www.portaldacostadoce.com.br


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