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Aberta temporada de visitas aos jardins que inspiraram Monet; conheça esse paraíso

01 abr 2014 às 08:50

É só pisar lá para entender tudo. Bastam alguns minutos circulando entre os canteiros do Jardim de Monet, dentro da Fundação Claude Monet, em Giverny, na França, para entender porque os quadros do pintor tinham tanta cor e leveza. Impressionista, o mestre francês viveu 43 anos no local, que fica a 88 quilômetros da capital francesa. Ao longo desse tempo, Monet cultivou os jardins que apareceriam de maneira recorrente em sua obra. Assim, além de inventar um estilo, o artista ainda produziu o cenário que queria pintar.

A casa e seus jardins estão abertos a visitação, diariamente, entre o início de abril e o fim de outubro. A visita é mais bonita em maio, no auge da primavera, mas o passeio vale a pena durante toda a temporada de funcionamento. A inspiração é óbvia e arrebatadora. Impossível não voltar para casa valorizando mais o fato de ter flores e plantas por perto.


Autor de quadros como "Impressão, nascer do sol", Monet morou em Giverny entre 1883 e 1926. Uma curiosidade: o termo impressionismo, que batizou toda uma escola de pintura, vem exatamente dessa obra, com artistas que gostavam de registrar a luz do sol na paisagem em todas as suas nuances, deixando fluir as impressões provocadas em cada um.


Estimulado por um entorno tão bonito, o mestre das telas costumava dizer que muito provavelmente tinha se tornado pintor por causa das flores. Em seu jardim, não faltam tulipas, rosas, gladíolos de todas as cores. Entre muitas outras opções, já que as chances de se deparar com uma espécie que você nunca viu na vida são grandes, tamanha a variedade. A combinação de tons também chama a atenção, fugindo do óbvio. Aqui, um canteiro com flores azuis e cor de rosa, ali na frente, vermelho e branco se entendem muito bem em outro grupo. Pode preparar a câmera para cliques mil.


O espelho d´água com a ponte coberta de flores, num caramanchão, é outra parada obrigatória para fotos. E remete diretamente aos quadros do artista. Até a canoa sozinha, de madeira escura, continua lá. Um quadro pronto, ao vivo, de Monet.


Depois de passear sem pressa entre as plantas, não deixe de entrar na casa do impressionista. Pintada de rosa com janelas e portas verdes, não poderia ser mais delicada por dentro e por fora. Com direito a uma cozinha ampla, decorada em amarelo, capaz de inspirar até quem morre de preguiça das panelas. No mobiliário, estantes e camas com cara de fazenda, tudo muito acolhedor.


Uma vez na residência, é possível ver cópias de quadros de Monet. Para conferir os originais, o melhor endereço do mundo fica em Paris, o Museu D’Orsay. Instalado numa antiga estação de trem, com vista para o Rio Sena, o local é capaz de satisfazer até os fãs mais sedentos de impressionismo. Vá um dia antes ou um dia depois de visitar Giverny, para continuar no clima.


Para chegar ao Jardim, partindo de Paris, é possível pegar um trem até Vernon desde a estação de Saint Lazare. A viagem dura 45 minutos e as passagens podem ser compradas na hora sem problemas. Ao chegar à estação Vernon, é só procurar o ônibus que a toda hora leva os turistas dali mesmo. Leva e traz. Um aviso importante: vá cedo, o mais cedo que puder, se quiser garantir lindas fotos. Depois da hora do almoço, por volta das 14 horas, o local costuma ficar cheio de visitantes. Outra opção é contratar uma agência de turismo e fechar um pacote para o roteiro. Em qualquer ponto de informação turística da capital francesa é possível ter acesso a empresas credenciadas para tanto. De uma forma ou de outra, vá com a máquina carregada para garantir as fotos. E a alma leve para relaxar os olhos e o coração diante do paraíso das flores de Monet. (Fonte: Agência Anba)


Mais informações:


Fundação Claude Monet – Giverny
www.fondation-monet.fr


Museu D’Orsay
www.musee-orsay.fr


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