Para evitar a enxaqueca é necessário entender, mas quando já sabemos quais motivos são, é preciso tratar. Os melhores tratamentos são os preventivos, a busca por um diagnóstico correto e, quando for o caso, avaliar o melhor tratamento.
Basicamente, existem três tipos de tratamentos: medicamentoso, preventivo e complementar. Neste último caso, enquadram-se acupuntura, alimentação equilibrada, melhor qualidade do sono e prática de atividade física. No tratamento à base de remédios, dependendo de cada caso, podem ser adotados medicamentos para cessar a dor, como analgésicos e anti-inflamatórios. O preventivo, por sua vez, engloba medicamentos orais (como neuromoduladores) ou injetáveis (Toxina Botulínica A), neste caso indicado apenas para enxaqueca crônica. É importante que qualquer tratamento tenha o acompanhamento de um neurologista.
Não existe uma causa específica para a enxaqueca, mas sabe-se que são influenciadas pela genética, desequilíbrio neuroquímico e também pela ativação de vias nervosas responsáveis pela transmissão da dor para o sistema nervoso central.
Embora na sociedade moderna o estresse receba atenção especial no âmbito da saúde, ele não é o único fator desencadeante de doenças. No caso da enxaqueca, vale ficar atento a outros fatores, como alimentação e hidratação irregular, sedentarismo ou atividade física muito intensa, sono desregulado e o abuso de analgésicos, que geram o efeito rebote e acabam cronificando o problema.
Em caso de dúvida, consulte um médico especialista.