Transmissão de doenças em consultórios odontológicos: quais cuidados o paciente deve ter?
Em qualquer ambiente é sempre necessário preservar a saúde. É por isso que hábitos de higiene são importantes em todos os momentos de nossa vida. O simples ato de lavar as mãos freqüentemente ajuda a evitar uma série de doenças.
Ao ir ao dentista, o paciente precisa estar atento a várias situações para que tudo corra bem para ele e para o seu dentista durante a consulta. É muito importante, por exemplo, que o paciente informe ao seu dentista, ao chegar ao consultório, o seu estado geral de saúde. Ele precisa contar ao dentista, de forma clara e sem omissão, se ele está sofrendo com algum tipo de doença, principalmente as infecto-contagiosas, como gripe, hepatite, Aids ou outra doença qualquer.
Ao entrar no consultório odontológico, o paciente também pode se proteger, verificando a limpeza geral das instalações; se são observadas as normas de esterilização; se o material utilizado é descartável; se equipamentos de segurança como óculos, gorro, máscara, luva e jalecos são utilizados; se há licença da vigilância sanitária. São cuidados que protegem o dentista e o paciente.
É sempre bom lembrar que doenças como conjuntivites podem ser transmitidas por meio da contaminação de materiais não esterilizados, espirrados nos olhos; ou ainda doenças bem mais graves como a hepatite ou o vírus HIV, que provoca a Aids.
Os principais métodos de prevenção são a esterilização dos materiais, seguindo as normas de biossegurança. A esterilização garante um baixo risco de contaminação. O paciente também pode ajudar na prevenção de outras maneiras. Uma das melhores formas, além de informar com detalhes o seu estado de saúde para o dentista, é evitar tocar nos materiais e equipamentos odontológicos.
Ricardo Nakama, odontólogo