Nem todo tumor é câncer, aliás, na maioria das vezes os chamados tumores são benignos. Tumor seria definido quando há um aumento de volume por acúmulo de células, como um ''caroço'', um nódulo, uma lesão na pele ou mesmo em outros órgãos. Eles apresentam crescimento e formação anormal, algumas vezes trazendo sintomas como dor, ardência, coceira, irritação, inflamação, mas também pode não trazer sintomas.
Os chamados tumores benignos apresentam um crescimento organizado, mais lento e não invadem outros órgãos próximos. Existe uma variedade de situações definidas como tumor benigno, tais como infecções que levam a um abcesso. Como exemplo citamos o lipoma (um nódulo de gordura que fica abaixo da pele) e o mioma (uma tumoração muito frequente que se desenvolve no útero causando menstruação excessiva).
Também são muito frequentes as adenomegalias, que são aumentos de gânglios linfáticos principalmente no pescoço ou axilas e virilhas. Eles são determinados por infecções que estimulam o nosso sistema imunológico e levam a estes crescimentos. São muito comuns em crianças.
Já o tumor maligno é um câncer. Nele há crescimento celular desorganizado podendo atingir outros locais além do inicial. Podem se disseminar (metástase) causando disfunções em vários órgãos. O seu tratamento e sua chance de cura dependem muito de um diagnóstico o mais precoce possível. É importante destacar também que há vários tipos de câncer que podem não se manifestar como um tumor.
É importante orientar que toda vez que se perceba uma lesão ou um tumor a pessoa deve procurar um atendimento médico para o devido diagnóstico e tratamento.
Roberto Franzin Coelho - hematologista (Londrina)