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Ronco tem tratamento?

Sua Saúde - Folha de Londrina
24 abr 2013 às 15:16

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- Divulgação
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O ronco é um sinal de que alguma anormalidade pode estar acontecendo nas vias aéreas, seja ela primária ou secundária. E as causas variam de acordo com a faixa etária.

Em crianças, podemos destacar entre as causas a hipertrofia de amígdalas e/ou adenóides, rinites, refluxo laringofaríngeo e obesidade.

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Geralmente nos adultos encontramos vários fatores que, na maioria das vezes, podem estar associados a anormalidades nasais (desvio de septo, hipertrofia de cornetos, adenóide e rinites), anormalidades na boca (língua grande ou posteriorizada, úvula ou campainha alongada, alterações de arcada dentária, amígdalas aumentadas, palato baixo), obesidade, flacidez de musculatura de pescoço ou boca, uso de medicações relaxantes ou bebida alcóolica, entre outros.

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Existem alguns exames que nos ajudam no diagnóstico, como a polissonografia (aquele que o paciente dorme monitorizado em uma clínica), que nos permite avaliar de certa forma a gravidade do ronco, se associado ou não a apnéias (paradas respiratórias) ou a patologias neurológicas.

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A endoscopia nasofaringolaríngea (feita pelo otorrinolaringologista) examina todo o caminho do ar do nariz até a entrada do pulmão. O exame é rápido, praticamente indolor, feito em clínica e de grande valor no diagnóstico e planejamento cirúrgico. O tratamento pode ser apenas clínico: com algumas orientações, medicamentos, aparelho lingual, aparelho que ajuda na respiração ou cirúrgico.


A pergunta mais comum ouvida no consultório é se o ronco volta após o tratamento e isso depende do caso. Por exemplo, se associado à obesidade e a pessoa não mudar de estilo de vida praticando atividades físicas, controlando o peso, entre outras medidas, pode haver novamente alongamento de estruturas na boca e recidivar o ronco. Já nas patologias como hipertrofia de amígdalas já não ocorre recidiva.


Quem sofre deste mal deve procurar um otorrinolaringologista e se informar a respeito. O alívio para a pessoa e para o(a) companheiro(a) pode ser mais simples do que se imagina.

Claudia Vaz, otorrinolaringologista


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