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Quando os inibidores de apetite podem ser receitados?

Sua Saúde - Folha de Londrina
07 mai 2010 às 19:09

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- Reprodução
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O tratamento farmacológico da obesidade tem sofrido drásticas mudanças com o desenvolvimento e a pesquisa de novas drogas. O entendimento de alguns conceitos-chave é crucial para o uso racional de medicamentos anti-obesidade.

O tratamento só está justificado quando combinado com mudanças na dieta e no estilo de vida, sendo que a eficácia de todos os agentes depende da mudança nutricional e de comportamento.

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A utilização de medicamentos não cura a obesidade, e quando descontinuado, o ganho de peso é esperado. O tratamento da obesidade deve obrigatoriamente ser realizado sob supervisão médica, sendo a escolha das drogas definidas caso a caso para tratamento de pacientes portadores de obesidade nos graus 1, 2 ou 3, ou em situações de outras doenças associadas.

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Os medicamentos classificados como anoréticos trazem como efeitos colaterais alterações de comportamento, depressão, agitação, síndrome do pânico. Como atuam também no sistema cardiovascular, podem levar a aumento de frequência cardíaca, aumento de pressão arterial, perda de massa magra e outras situações decorrentes destas já citadas, tais como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e quadros psiquiátricos mais graves.

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A utilização em tratamentos subsequentes, sem a devida mudança de estilo de vida e de hábitos alimentares, produz o já conhecido efeito sanfona, levando a perdas menores de peso quando de novas utilizações.


O uso destas drogas em associações com um ou mais medicamentos de ação no sistema nervoso central (calmantes), diuréticos, hormônios tireoideanos e/ou laxantes é vedado pelo Conselho Federal de Medicina.

Rubens Martins Júnior, endocrinologista


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