É conveniente dar atenção à evolução do peso e a sua adequação em relação à altura, pois quando algo não vai bem, o peso é o primeiro sinal a se manifestar. Mas é precipitado tirar conclusões com uma única medição. Abaixo estão algumas situações comuns que surgem na avaliação peso x altura:
1 - Altura abaixo do normal e peso normal: criança com aspecto gordinho. Pode ser que a situação seja momentânea ou que a criança seja pequena por herança familiar. Ou pode estar ocorrendo um quadro específico, como atraso puberal ou deficiência de hormônios de crescimento e deficiências ou excesso na alimentação.
2- Altura acima do normal e peso normal: criança alta e de constituição magra. A causa do peso desproporcional à altura pode ser uma alimentação incorreta, ou simplesmente se tratar de uma característica natural do indivíduo.
3 - Altura normal e peso abaixo do normal: uma criança magrinha. Para saber se há necessidade de providências, é preciso levar em consideração se ela passou por algum período de doença ou estresse. Caso contrário é importante verificar a alimentação e descobrir se está adequada.
4 - Altura e peso abaixo do normal: criança baixa, mas cuja proporção de peso e altura é normal, apesar de pequena. Se ela usufrui de boa alimentação, é muito provável que seu padrão genético aponte constituição pequena.
5 - Altura normal e peso acima do normal: criança de aparência gordinha. De fato existe o risco de desenvolver obesidade. É aconselhável procurar ajuda profissional.
6 - Altura e peso acima do normal: é uma criança grande, mas com peso e altura proporcionais. A situação é normal, mas é preciso ficar alerta, pois há risco de obesidade.
7 - Altura abaixo do normal e peso acima do normal: criança baixa e obesa. É possível que a estatura seja uma característica familiar. Cabe a ressalva de que não é muito comum crianças obesas apresentarem altura abaixo do padrão esperado. O excesso de peso pode ter como causa a ingestão calórica exagerada.
O importante é estar atento ao desenvolvimento e alimentação de seu filho e sempre que houver necessidade, buscar acompanhamento de um profissional.
Eliane Garcia, nutricionista