Originário da Ásia, o arroz foi atravessando fronteiras e acabou se transformando em uma das principais fontes de carboidratos e energia na alimentação do brasileiro. Na sua forma polida, mais conhecida e consumida, é pobre em vitaminas, minerais e fibras.
O arroz japonês ou sanishiki possui a maior quantidade de carboidratos que todos, justificada pela maior quantidade de amido em sua parte externa, o que dá a massa que une os grãos.
O arroz parboilizado é submetido ao processo de parboilização (deixado em água fervente por um período de oito horas), método tradicional há dois mil anos na Índia e no Paquistão. Este processo deixa a casca solta, facilitando a moagem dos grãos. Este tipo de arroz tem um valor nutricional maior que o arroz comum (polido), pois as vitaminas são permeadas para o interior do grão, não se perdendo durante a moagem.
Já no integral, há a conservação do germe e da parte externa do grão, tornando-o rico em nutrientes como proteínas, vitaminas (complexo B) e minerais (fósforo, ferro e cálcio).
O arroz selvagem ou preto é uma semente de planta aquática encontrada em pântanos e lagos dos Estados Unidos. Tem o dobro de proteínas e fibras do arroz integral, mas tem menos ferro e cálcio. Pode ser utilizado para o tratamento da obstipação intestinal e aumento do aporte de proteínas em dietas vegetarianas.
Como o arroz integral possui maior quantidade de ferro e cálcio que o selvagem, o ideal é fazer um mix entre os dois produtos.
Aliny Stefanuto, nutricionista