Na realidade, não existe uma idade definida, mas sim situações definidas. Por exemplo, se um jovem vai praticar uma atividade esportiva qualquer, ele deve pelo menos fazer uma avaliação cardiológica para a detecção de problemas congênitos, hipertrofia miocárdica ou mesmo arritmias cardíacas, que poderiam colocar em risco a vida desta pessoa.
Uma outra situação é quando o paciente vai realizar alguma intervenção cirúrgica. É importante realizar um exame cardiológico pré-operatório.
Fora destas situações, necessitam de um ckeck-up anual as pessoas que tiverem o que chamamos de fatores de risco cardiovascular, como, por exemplo, Diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade, aumento do colesterol, o hábito de fumar.
A genética tem influência em várias doenças. Uma delas é a doença aterosclerótica dos vasos que levam a infarto, e acidente vascular cerebral. Se na família há várias pessoas, principalmente com menos de 60 anos, com quaisquer destas doenças, é necessário fazer exames mais precocemente.
De uma maneira geral, pessoas com histórico familiar e um ou mais fatores de risco precisam ter uma alimentação saudável (dieta balanceada), realizar exercícios físicos programados e fazer exames para detecção precoce de alterações metabólicas como diabetes e hipercolesterolemia. Ter qualidade de vida é a ordem do dia em todas as orientações de saúde.
Walace Aquino, cardiologista