Peeling é um tipo de procedimento capaz de corrigir as alterações do envelhecimento da pele. Em princípio, o peeling retira uma camada, que depois é regenerada e recebe um aspecto novo através de células que permanecem em determinados pontos da pele e com capacidade de reprodução.
O princípio geral é que se uma lesão for profunda na pele, o peeling deve atingir esta profundidade para ser eficiente na eliminação da lesão. Se a lesão estiver na superfície, o peeling não precisa ser tão profundo. Quanto mais profundo o peeling mais cuidadosa deve ser sua realização e mais cuidados são necessários no pós-peeling. A profundidade em que é aplicado determina os resultados e os riscos do tratamento.
A profundidade do peeling depende da substância aplicada, de quanto é aplicado, da técnica de aplicação (pincel, cotonete ou gaze), do preparo prévio da pele com tratamentos tópicos, do preparo que antecede imediatamente o procedimento com limpeza e retirada de oleosidade, do tipo de pele (fina, espessa), da localização e a duração do contato com a pele (principalmente os de ácido glicólico). Assim sendo, grande variabilidade pode ser obtida e a indicação do peeling deve ser orientada pelo médico que conhece todas as possibilidades.
Rodrigo César de Faria, dermatologista