‘O estresse é um conjunto de reações que acarreta um desgaste geral do organismo, seja físico ou emocional’. Estresse e nutrição estão fortemente ligados. Os maus hábitos alimentares, como ingestão excessiva de cafeína, açúcar e sal, podem agravar o organismo ao estresse.
Quando este indesejável visitante chega, descuidar da alimentação é quase uma regra, ainda que o comportamento só torne o problema ainda mais grave. O ponto de partida para evitar o cansaço e o desânimo é uma dieta equilibrada com carboidratos, proteínas, frutas, hortaliças, leguminosas, minerais e fibras.
Um dos efeitos bastante conhecidos do estresse é a famigerada compulsão alimentar, que também pode desencadear outras doenças, como obesidade e hipertensão. Portanto, comer corretamente é fundamental para evitar um efeito dominó de vários males para o organismo. Durante o processo de estresse, o organismo perde vários nutrientes, vitaminas e minerais.
Estas perdas devem ser repostas pela ingestão de verduras (brócolis, chicória, acelga e alface) e frutas, pois são ricas em vitaminas do complexo B e C, além de alguns minerais como magnésio e manganês. O cálcio deve ser reposto pela ingestão de leites e derivados.
Para quem tem depressão, o ideal é uma dieta rica em carboidratos como pão, arroz e macarrão. O acido fólico encontrado no brócolis, feijão e frutas cítricas também devem fazer parte do cardápio. É importante consumir também alimentos ricos em minerais como potássio, encontrados nos vegetais de cores fortes; magnésio, presente na abóbora e amendoim; selênio, na noz e castanha-do-pará; vitamina C como no mamão e laranja e vitaminas do complexo B, encontradas no atum e frango.
Pessoas que mantêm maus hábitos alimentares, sem dúvida, ficam mais predispostas ao estresse, porém, não se deve esquecer de que há sempre um fator emocional envolvido. Beatriz Ulate, nutricionista