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As pessoas de forma geral sentem-se ansiosas quando se deparam com diversos tipos de situações, principalmente aquelas em que é inevitável alguma exposição, na qual a pessoa será avaliada de alguma forma, numa posição desconhecida. É normal que nos sintamos ansiosos ou nervosos diante destas provas, mas algumas pessoas são impedidas de realizar estas tarefas pelo enorme sofrimento mental que as acometem nestas ocasiões.
Ansiedade é uma sensação psíquica de excitação, inquietação, alerta, com modificações físicas variadas, como aumento na freqüência dos batimentos cardíacos, dos movimentos respiratórios, sensação de falta de ar, tremores, suor, ondas de calor e frio, entre outras.
Quando a pessoa experimenta repetidamente uma ansiedade exagerada, ela começa a desenvolver problemas clínicos como hipertensão arterial, gastrite ou úlceras nervosas, entre outros, além de crises de pânico, fobias e depressão.
Pessoas com ansiedades variadas conseguem executar seus propósitos, podem viver sem maiores problemas, mas quando estas reações mentais e físicas começam a restringir a progressão do indivíduo e abalar a qualidade de vida, deve-se considerar como uma reação anormal e neste caso procurar tratamento.
Freqüentemente pessoas com baixa auto-estima, inseguras quanto às suas capacidades, com auto-cobrança forte e exagerada necessidade de aprovação são as mais propensas a estes casos, além daquelas com predisposição genética.
Os calmantes atualmente são tidos como drogas paliativas para este tipo de transtorno, sendo os antidepressivos com ação ansiolítica (de quebra da ansiedade) usados por longo tempo as medicações de primeira escolha, além de acompanhamento psicológico.
Luiz Paulo Garcia, psiquiatra